28 de jul. de 2010

NSP CAP 29 Por um Triz

Tinha passado como Cado um delicioso fim de semana em Aracaju, tinha pedido que fossemos de carro assim, reclamava do pouco tempo que tínhamos juntos, então que usássemos a estrada para conversarmos


Como sempre foi bom. Falei com ele sobre minhas idéias, em relação ao trabalho e a vontade de me dedicar a um causa social. Ele demorou a responder. Eu estava dirigindo e não olhava pra ele, estranhando a demora, diminui a velocidade e busquei seu rosto. Estava com olhos cheios d’água. Parei o carro no acostamento.

-Cado que tá acontecendo?

-Como que ta acontecendo? Cara você é melhor que eu. Pensa em dar metade do que amealhou com se trabalho, eu acho o máximo quando dirijo meu imposto de renda. Você não existe Matteo.

-Que é isso Cado, não vou ficar na miséria pelo contrario ONG da Grana sabia? Bobagem meu amor vou apenas mudar de ramo. Eu que estou feliz demais com seu apoio. Nada na minha vida pode faltar você Ricardo, nem o Lipo.

-Pode contar comigo! Mas vai me fazer falta nas empresas.

-E você acha que vou largá-las? Tenho muita grana ali rapaz. Vou largar meu dinheirinho assim não. Rsrsrsrrs. Pode arrumar uma cadeirinha no conselho que vou fazer parte dele. Não pensa que haverá maravilhosas reuniões sem brigas. Eu vou continuar lá pra infernizar a todos. Rsrsrrs.

-Poxa pensei que iria voltar a ter reuniões tranqüilas, sem um gigante brigando com todos.

-Primeiro de tudo esse plano vou fazer aos poucos. E segundo sou seu sócio e vou brigar sim, sempre que achar que posso fazer melhor. Vem cá e me da um beijo.

Tinha mais um assunto que eu gostaria de falar, mas deixei pra outra hora. Queria falar sobre filhos, estava com 26 anos, minha corria célere, tinha feito muito e sentia falta de um filho. Comecei a pensar mais nisso quando o Léo me disse que o Lipo já tinha falado em casamento com a patricinha. Fiquei meio sem chão, sem querer penava que eu teria o Lipo para sempre. Confesso que tremi na base ao pensar que teria esposa e filhos entre nos. Me vi perdido, me vi sem meu Lipo, mio fratello. Por isso comecei a pensar no assunto que um dia teria mesmo que pensar, que resolver. Sabia intimamente que não era desejo do Cado, ele já tinha seu filho. Mas e eu que faria? Queria um Putão Junior.

No primeiro dia de trabalho depois do feriado, chego à minha sala e a Silvia toda animada.

-Que festa é essa, namorado novo?

-Nada, acho que o ultimo namorado que me lembro, eu não podia chegar depois das dez em casa.

-Nossa amiga negocio tá feio pro seu lado, deve ser a mania das mulheres de encontrar o cara certo. O cara certo não existe a mãe de vocês devia dizer isso logo que vocês nascem.

-Quer saber ou não do meu entusiasmo!

-Fala!

-O Ricardo foi escolhido empresário do Ano.

-Nossa que legal. Eu trabalho e ele ganha os prêmios k Ele merece, É de alguma revista, associação, federação, chá de panela?

_Ah não zoa Matteo, ta sim por que ta com ciúme.

-Tu sabes que consigo ser mais low profile que o Cado, falou aparecer to fora, gosto de ficar escondidinho.

Almocei com o Cado que apesar de não se entusiasmar com estas coisas estava envaidecido por ser uma indicação de colegas do ramo, entrega do Premio seria dali a quatro dias, pediu que fossemos eu e o Lipo e o Rick lógico.

-Eu iria ver meu cara de qualquer forma nem que tivesse que ficar nos bastidores ou trabalhar de garçom, mas obrigado por lembrar-se do Lipo.

-Lembrar? O Lipo é meu cunhado, faz parte da família, como ia me esquecer dele. Alem do mais este premio veio por vocês dois, pelo trabalho que fizeram na joint venture.

-Black Tie?

-Com Certeza.

-Sabe o que significa não é?

-Foda antes de casa.

-Isso mesmo meu Cadão, é só te ver de Smoking que me lembro do dia que me seqüestrou pra você.

Chega o dia da festa, por insistência minha fomos ao meu carro, eu o Cado e o Lipo, o Rick iria direto da Fazenda e direto voltaria, tava todo animado com um laboratório de inseminação, eu vivia sacaneando dizendo que o cara gostava mesmo de porra de que bicho fosse, e oferecia a minha. rsrsrsr

Festão, festão mesmo. O Lipo voltou meio alto e o Cado também, eu não bebi por estar dirigindo, chegando já na Pituba, na Av. Manuel Dias, quase perco o controle do carro um pneu estourou. Puta que pariu, de madrugada, dois meio bêbados comigo numa avenida deserta e com assaltos correndo naquela área. Deixo os dois no carro, tiro o paletó pra sujar melhor a camisa branca. Quando me abaixo para por travar a chave de roda no parafuso sinto o gelado de metal no pescoço. Nem levantei o rosto sabia o que era.

-Se fudeu Mauricinho, passa grana e relógio.

De cabeça baixa para não olhar o filho da puta tiro o relógio que foi meu presente de natal, grana num prendedor de notas passo pra ele. Ai percebo que ele não estava sozinho. Ouço o outro dizer tem mais dois aqui dentro.

Manda ficar de pé junto à parede, o cara quando vê minha altura se assusta. Ele devia ter pouco mais 1,65, mais tinha uma arma, o que o deixava com mais de três metros. O Outro tira o Lipo e Cado do carro. Pensei. Pronto agora levam meu carro vão andar 1 km o carro vai parar e nós vamos ter que estar bem longe daqui. Tiram todo dinheiro do Lipo e do Cado, e jóias claro. Um dos idiotas dos ladrões fez algo que fez o alarme do carro soar, nesta hora Cado estava tirando o dinheiro do bolso, ele achou que foi ele que ativou por meio de remoto.

-Vai se fuder Mauricinho vai comer bala, vai se fuder os dois ai que mexeram no bolso agora.

Eu falo.

Cara ninguém mexeu no alarme, deve ter sido por estar muito tempo com a porta aberta e a chave na ignição.

-Nada esses aqui vão se fuder. Tá pensando que sou otário?

Milhões de coisas passaram na minha cabeça neste momento num átimo de segundo vi toda minha vida com Lipo, vi toda minha com o Cado. Não vei isso não pode terminar assim.

Neste exato momento uma mulher grita de uma janela próxima. A policia tá vindo. E vemos luzes piscantes bem longe na avenida. OI Ajudante dele foge. Ele ficou enlouquecido de ódio, o cara devia estar completamente drogado seus olhos estavam alucinados. Por incrível que pareça a policia não era por nossa causa ou estaria veloz, devia ser o ronda rotineira da avenida. Ele olhou para o Cado e disse vocês vão morrer.

A partir desse momento tudo acontecia numa velocidade extremamente lenta, lembro de ter visto o outro dobrando a esquina a policia a mais de três quarteirões as faces em pânico do Cado e do Lipo que me olhavam. Cheguei a ver o dedo do cara se aproximar lentamente do gatilho. Olhei pra baixo e suas pernas tremiam seus pés batiam rápido no chão. Quando ouvi o estalido do gatilho eu já estava no ar tomando a frente dos dois. Senti um soco quente muito quente acima dos rins, Ele assaltante gritou alto FUDEU e correu. Cai com todo meu peso no chão senti um baque como seu não tivesse preparado pra queda. Ouvi as sirenes da policia desta vez altíssimas. Me virei e olhei pro Cado e pro Lipo. Eles estavam quase por cima de mim.

Falei .

Vocês tão bem? Diz que não atingiu vocês. Vocês tão bem.

O Lipo começou a chorar, chorava alto, pensei que ele tinha sido atingido, me desesperei tentei levantar tudo escureceu, desmaiei.

Eu tinha sido atingido no fígado a bala ficara no meu corpo. Quem me disse isso foi o Ricardo que estava ao meu lado na ambulância já chegando ao hospital. Eu só perguntava.

-Lipo, dove sei Lipo, mio fratello va benne? Dove sei.

De novo desmaie.

O que escrevo agora me foi relatado por Ricardo.

Chegando ao hospital entrei imediatamente pra cirurgia de emergência. O Lipo estava em choque, foi atendido e medicado por paramédicos. Ricardo disse-me que até hoje não sabe como ficou de pé. Ligou para Silvia que em segundos estava La, já com três celulares tentando bloquear impressa ou qualquer noticia. Tinha conseguido um medico particular para o Felipo. Devido a ser fato com arma de fogo fui levado para o Hospital geral só seria transferido para um particular depois da cirurgia que por atingir o fígado era extremamente urgente. Ricardo esperou o Almeidinha chegar para desabar em pranto.

-Almeida, ele se colocou entre nos dois e uma bala, daria a vida por nós. Meu garoto Almeida! Não posso ficar sem ele. Nunca pensei que alguém fosse capaz de fazer uma coisa dessas! Se postar na frente de uma bala!

O Almeida o abraçava e tentava consolá-lo.

Ricardo, esse garoto é um touro, ele vai passar dessa, seria preciso uma metralhadora pra destruir aquela parede. Sempre achei que esse moleque era retado. Ele vai sair dessa. E dia desses já ta por ai com aquele sorrisão se achando o rei da Cocada Preta e da Branca também.

-Tomara Almeida, se esse cara morre acho que não sobrevivo. Sabendo que ele morreu pra me salvar. Um cara belo e talentoso cheio de vida.

-Calma, vamos rezar, ele ia falar que não adianta, mas vamos rezar.

Então o Ricardo sorriu e disse.

-Ele se acha mesmo não é? Rei da Cocada. E é Almeida, ele é. Vamos ficar com O Lipo ele ta melhor?

-Nunca vi um ser humano tão desesperado, o rosto esta deformado de dor pelo irmão, não diz uma palavra. Já foi medicado, mas não dorme.

-Vamos, se eu to sofrendo aquele dali deve estar pior ainda.

No caminho Ricardo viu a Sílvia olhando para o Nada, ao vê-lo apenas o abraçou e chorou.

-Sabe tio quando me pediu para ser a secretaria dele, por dentro me senti como uma baba, em uma semana ele tinha me conquistado, não só pelo carisma dele, mas pela forca de trabalho. Tio ele sorri de uma forma que convence o capeta ser bonzinho, já o vi dobrando políticos raposa velha, acho que aprendi mais com ele em dois anos que toda minha faculdade e cursos juntos. Ele vai melhorar tio.

-Vai sim Silvia. Fica com teu pai um pouco. Consegui manter as coisas sobre controle?

-Sim. Não se preocupe Tio, ta tudo ok.

-Vou ver o Lipo.

O Ricardo foi pra uma sala que era destinada ao tratamento de dengue, o verão se aproximava e era sempre certa a epidemia, os hospitais públicos mantinham salas imensas com cadeiras para pacientes tomarem soro. Ao ver o estado do Lipo o Cado ficou assustado. Voltou, e pediu ao Almeidinha.

-Almeida, por favor, vá ao prédio do Léo quando chegar me avisa que ligo pra ele, não vou fazê-lo desesperar e vir direto dirigindo vai ser um baque e tanto pra ele também.

Sim senhor, em alguns minutos aviso a Silvia.

Dito e feito.

-Léo, é o Ricardo.

- Ricardo, Sr Ricardo. Algum problema na empresa?

-Não Léo.

-Pelo amor de Deus que voz é essa? Aconteceu o que? Cadê o Felipo e o Bigs?

-Calma Léo aconteceu acidente estamos no hospital.

-O Sr, Ricardo me desculpe, mas calma o caralho! Cadê o Felipo e o Bigs?

-Olha! Se acalma o Matteo ta sendo operado e o Lipo está bem, mas precisa de sua companhia. O Almeida ta ai embaixo. Venha com ele. Na chegada o Almeida fala que ele veio se vestindo no carro, cegou ate ele de cuecas carregando a roupa nas mãos tinha descido de escada. Detalhe, mora 11 andar. Almeida disse que ele não parava de falar no caminho achando que estavam mentindo pra ele. Esse é meu caçulinha, meu lekinho.

Léo chegou e só a Silvia conseguiu fazê-lo parar de falar. E foi enérgica.

-Leonardo, você veio ajudar ou piorar situação? Senta ai que vou te dizer o aconteceu e o que o senhor vai fazer.

Contou ao Léo o que sabia. Este então foi ao Ricardo. Parou na frente e disse.

-Seu Ricardo eu amo esse cara também, ele é meu irmão maior, fez minha vida muito melhor, depois dele só aconteceram coisas boas pra mim. E olha, não vai ser uma balinha que vai derrubar o Bigs não. Sabe seu Ricardo pra mim é como se o Superman estivesse passando mal por uma balinha, alguma coisa ta errada. Vou cuidar do Lipão, esse deve estar pior que o Bigs.

-Vai La Léo, sei que você os ama, cuida do Lipo, é só o que podemos fazer por agora. Ele te ama muito também não preciso dizer. O Matteo sempre faz com que saibamos quando ele nos ama não é?

-É verdade.

Chegando à sala onde estava o Lipo o Léo não disse nada só olhou pra ele e abraçou dividindo com ele a cadeira quase deitada, fazia carinho na sua cabeça e dizia.

-Tá quase acabando Lipão, daqui a pouco ele sai de La igualzinho tava antes.

E pela primeira vez o Lipo fala.

-Nunca tive tanto medo na minha vida, nunca Léo me senti tão desesperado, nunca fui tão sozinho. Parecia que tudo em volta tinha se desfacelado. Quando vi o Gradotte no chão com a blusa cheia de sangue me perguntando se eu e o Ricardo estávamos bem. Parecia que tudo tinha se esfacelado, o mundo não era mais nada. Naquele momento Léo eu lembrei de cada sorriso que ele deu na vida inteira, de cada bronca e cada abraço. Meu! me deu um medo tão grande cara, tão grande. E engraçado que no ultimo momento antes dele se jogar na frente da maldita bala, quando ele me olhou, parecia que dizia eu vou te proteger. Eu sabia cara que ele ia fazer, na hora eu soube, mas foi rápido demais, muito rápido. Ao mesmo tempo lento. Me lembro dele olhar pro Ricardo dizia nos olhos te amo pra ele, olhou pra mim e me disse nossa vida toda, e se lançou como se ele fosse uma parede blindada. Mas ele não é blindado Léo, eu vi, ele perdeu uma quantidade imensa de sangue.

-Calma Lipo. O Bigs vai ficar bem. Já pensou o quanto de sangue precisa pra encher o Bigs?

O Dia já tinha raiado a duas horas quando o medico sai dizendo que passava bem, que a tarde poderiam ver-me. Ricardo correu pra contar ao Lipo. O Léo hoje fala que até ele teve vergonha da boiolagem de tanto abraços e risos. O medico voltou e falou que assim que eu acordasse que fossem os dois que estavam comigo, pois eu no delírio pos anestésico não parava de chamar e perguntar pelos dois

Passaria o primeiro dia pós cirúrgico no hospital. Mas o Ricardo estava com pavor de eu pegar uma infecção num hospital com tanto movimento como aquele. Agradeceu a equipe cirúrgica que afinal fora ela que me salvou e não a de um pseudo limpinho hospital particular. Na madrugada fui transferido pelo pouco movimento de transito. Fiquei no meu hospital preferido, um metidinho a besta que mais parece um hotel, lá tinha tratado minha catapora e uma crise de herpes zostea, uma inflamação na pele, que provoca bolhas, nojento, simplesmente a coisa mais nojenta que já tive. Parece que tem uma grande incidência genética, me lembro de meu pai ter tido e uns tios também.

Mas no hospital publico a primeira visita veio em dupla, eram o Cado e o Lipo, que na loucura quase termina de matar me abraçando. Eu estava acordado, mas me sentia cansado demais. Olhei pra eles dois e tive um relance do que passamos. Fechei os olhos e pela primeira vez agradeci a um Deus em quem eu não acredito. Não da forma convencional, mas achava que ele não ligava simplesmente, pois qualquer deus deve ter mais o que fazer que cuidar da vida de cada ser. Eles estavam bem, ainda não tinha caído a ficha de que o único ferido fora eu.

O Cado tinha os olhos cheios d’ água e o Lipo também cada um de um lado da cama. O Cado disse primeiro. Você sabe o que você fez?

-Claro que sei. Cuidei de vocês como prometi fazer minha vida inteira. E não quero mais falar disso. Já passou.

O Lipo falou.

-Sabe Grandotte, na ultima olhada que você me deu, eu soube que você ia parar aquela bala. Você assiste tanto desenho animado que se acha o Clark Kent. Io te voglio benne fratello, tanti qui piu di me.

-caras estão aqui as duas pessoas que mais amo no mundo isso é bom demais. Só quero saber até que horas vou ficar nessa relentagem de H. publico e quem vai bater a minha bronha matinal?

Os dois se acabaram de rir. Dizendo que realmente eu estava de volta.

-To falando serio galera acho bom vocês dois bolarem um esqueminha ai, to sem forcas vei, acho que na queda devo ter machucado o braço, dói pra caralho, ou vocês batem ou arrumo uma enfermeira rapidinho.

Cado.

-Você ta todo fudido Teo, capaz de dar seu ultimo suspiro junto com o gozo.

-Ave Maria o morte boa do carai, morrer gozando hein? Até me empolguei mais agora.

E todo riu de minhas bobagens, foi uma noite de terror mais foi uma noite que nos fez mais juntos ainda. Eu estava feliz por ter defendido meus dois amores, eles acham que foi defendendo eles, eu sei que me defendi mais que a eles, sem um dos dois eu estaria perdido. E se necessário eu faria todos os dias essa mesma coisa.

Bom vaidoso como eu sou, depois de estar no hospital particular pedi que só recebesse visita mais um dia depois, eu estava da cor de um papel sulfite, será que o bronze saiu no sangue? Kkk,. Ahhh e só consegui a punheta no terceiro dia depois. Fiz o Lipo trancar a porta e mostrei que tava duro, ai não precisou pedir mais, o mano caiu de boca, então lembrei a ele. Opa! Primeiro a bronha,e bota minha mão junto com to com saudade de minha rola. Depois tu faz o que quiser.

Fiquei uns 10 dias internado, tirei os pontos da cirurgia que havia sido feita com pericia, até os pontos me surpreenderam hoje tenho uma pequena cicatriz que me avisa do tempo, se for chover ela lateja. Ótimo para minha corrida e jogo de manha.kkkkkk Mas só funciona com chuva forte, aquelas chuvinhas fraquinhas ela não liga não. Durante minha estadia a tarde no hospital era o maior entra e sai de macho, a enfermeira dizia que nunca tinha visto tanto homem bonito junto, a putada toda foi me visitar. Engraçado mesmo foi a primeira visita do Léo. Estávamos sós. Lógico que pedi um boquete. Ele me olhou pra mim, olhou pro meu pau, todo serio.

-Bigs isso vai dar merda vei! E se você der um piripaque?

-Eu sou macho de dar piripaque porra? Pensa comigo. Tu acha que ele estaria durinho assim se fosse pra dar um piripaque.

-É vei nisso tu tem razão. Ta durão pra caralho

-Entao leke, cai dentro.

-Pö se tu desmaiar ou ficar verde, eu me pico daqui e deixo tu ai de cacete duro, não vou assumi pra galera que te matei numa mamada vei, os caras me matam.

-Relaxa vei.

-Da aqui essa porra que to na mo vontade também.

-Então encosta na cama, pra eu dar uns amassinhos no teu. Põe minha mão dentro de sua calca.

Meu braço doía demais ainda, e deu opor uns cinco dias, acho que a queda e a imobilidade, fizeram isso, mas já no sexto dia eu depois de conversar com o medico pedi um fisioterapeuta.

Disse ao medico que me cuidava que eu estava puto da vida de estar reclamando de uma dor e ninguém prestar atenção direito, e só me dizer foi a queda foi queda. Queda o caralho já cai outras vezes e não ficou doendo uma semana. Então ele concordou. Com apenas duas sessões de fisioterapia seguidas já senti melhora. Se fosse um babaca que acredita em medico sempre eu tava com esse braço doendo até hoje. Antigamente os médicos nos ouviam, prestavam atenção ao que o paciente relatava, hoje eles querem dizer o que sentimos, mandam fazer toneladas de exames e nos avisam o que temos, nem precisamos dizer porra nenhuma e se dissermos eles falam que somos hipocondríacos, pois os resultados e as estatísticas dizem que os sintomas devem ser aqueles para o que ele acha que devemos ter. Pode uma maluquice dessas? Antes bastava um clinico geral ou medico de família, hoje para procurar um medico você tem que saber o que tem para procurar um especialista. Doidera vei. E sabe o que acontece na maioria das vezes, sem ver exames o medico diz isso é uma virose. E você fica com cara de cu olhando pra ele. Porque você sabe mais que 50% das doenças podem ser vírus ou bactérias, então que porra que aquele idiota que você pagou ta te dizendo de novidade? E nos também sabemos que ele vai te entupir com mais um remédio que vai tornar o tal vírus mais forte ainda e que um dia nada no mundo vai vencer tal criatura que a medicina insiste em criar escondida por trás de sua empáfia. Me lembro que a mamma curava nossas raríssimas gripes com dois remédios, se febre alta, banho gelado e a noite um chá com muito alho, canela, limão e mel e toma-lhe cobertores pra fazer um suadouro, depois de suar toda a doença , no outro dia levantamos fortinhos para escola e roca. Hoje cheio de anti isso e anti aquilo uma gripe dura sete dias.

Bom, parando de falar da medicina ou dos conceitos dela. Quando si do hospital fiquei dois meses sobre atenção medica, para adiantar e deixar da melhor forma a regeneração do fígado, comigo foi perfeita, não bebo e não fumo e não uso droga então fígado todo bonitinho se recompôs numa velocidade impar, alem disso toda minha alimentação foi direcionada para isso também. Comidas leves, pouco sal, pouca gordura ou nenhuma, e pouco açúcar, tudo pra deixar o carinha só se preocupando em se refazer . E foi em cima da hora que recebi a alta para saber de uma grande noticia. Essa vai no próximo capitulo.

6 comentários:

  1. Porra, emocionante esse capitulo vei... serio mesmo. QUero só ver a cica fashion em kkkkkkkkkkk PORRA, tu adora ver os outros curiosos né?! quero saber o que é a grande noticia =D

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  2. chorei junto
    imaginei o sofrimento do Lipo e do Cado.
    ainda bem que vc é forte......

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  3. "Mente sana corpore sano" ACHO QUE É ISSO MESMO O DITO POPULAR ITALIANO que tem grande valia para quem não usa qualquer tipo de droga ou veneno que poça comprometer o funcionamento do nosso organismo.
    Voce não imagina quanto foi dificil para mim ler esse capitúlo, a emoção foi tanta que por tres vezes tive que parar e dar uma volta para terminar a leitura.
    A cada dia voce me cativa mais e mais com a sua historia de vida.Parece até que ja faço parte dessa sua familia de tantos homens bonitos, sensuais e gostosos que voce descreve em seus contos. beijos, tony.

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  4. Pow sempre soube que vc era um SUPER HOMEM, mais uma vez você superou essa, Graça as Deus estais bem.
    Caralho Galego detesto suspense.

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  5. Oi matteo fiquei mt surpreso com o que li nesse capitulo .. vc é um super homem mesmo.. to curioso pra saber que noticia é essa. aguardando ... Will

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  6. te falei q sou pirado!!!!quando comecei ler da primeira vez, achei q o tiro pegou os 2!!!aora tudo esclarecido!!1
    obs: no lugar do lippo e leo, ia te torurar p caralho nakela cama de hospital!!

    ia te mostrar kem e o puto kkkkkk
    sempre te acompanhando!!!!
    vida longa PLUTAO

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