11 de ago. de 2010

O cara do msn Conto curto

Já tava cansado de navegar na net. Trabalhei on o dia inteiro ligado com a Bolsa de São Paulo. Sou executivo, tenho 28 anos, 1,94 de altura, moreno de pele branca, corpo atlético formado em academias e corrida que é meu vicio.
Estava desconectando quando no Orkut que entrou automaticamente, recebi um pedido de amigo, antes de aceitar fui pagina ver de quem se tratava. Era um carioca, jovem, tinha em sua descrição uma forma divertida e encantadora de se ver.  Aceitei e imediatamente o cara me postou um scrap.
-Msn?
Poxa tava cansado, queria dormir, mas lembrei das palavras divertidas sobre si mesmo que ocara se descrevia. Mandei o meu e em dois minutos nos apresentavamos.
-Oi,     Teclou ele.
-Oi      Respondi.
-Sempre começamos assim não é? Meio sem graça e falando esse Oi cheio de intenções?
-Tem razão respondi, sempre tem muita vontade de algo neste primeiro Oi.
A conversa seguiu de forma gostosa,  fluiu como poucas vezes fluiu no MSN com alguém, pois sou sempre meio cético com estas relações de web.  Senti pelo cara um carinho imenso pela forma com que ele falava. Trocamos fotos e ele adorou minha aparência, eu fiquei imediatamente fissurado no que vi. Um homem jovem de 23 anos com uma cara de safada e amiga, com um jeito gostoso e másculo. Ele dizia ser tímido e não ser de muitas paqueras, pois sua timidez o travava.
Eu cheguei a duvidar de sua sinceridade, não era possível que um homem gostoso, bonito e gentil como aquele fosse tão só como ele dizia ser.
Esta foi apenas a primeira conversa de muitas,e cada vez mais meu interesse aumentava. Me deliciava com o jeito sincero e doce do cara. Tinha recebido dele uma foto que me deixou doido de desejo. Imaginava estas qualidades naquele corpo tesudo que eu passava horas olhando em quanto conversávamos.
Ás coisas chegaram  num ponto que não agüentava mais. Queria muito tê-lo nos braços queria muito realizar nossas fantasias, fazer coisas que dizíamos um ao outro no MSN. Realizar estes desejos se tornou imperioso. Marquei viagem pro Rio depois d anotar o nome e o curso da faculdade onde estudava. Planejava fazer-lhe uma arriscada surpresa.
Cheguei no santos Dumont e faltava uma hora a saída dele da ultima aula. Já tinha reservado carro e fiz questão que fosse um parecido com o meu de verdade. Queria ser reconhecido por ele assim que nos cruzássemos. Aluguei um S.U.V. fora de estrada. Estava de terno ainda, tinha saído do trabalho direto para o aeroporto. E agora meio que perdido numa cidade em que eu não conhecia o transito com intimidade me apressava para não perdê-lo.
Cheguei na porta da Faculdade faltando 10 minutos para a saída. Fiquei do lado de fora do carro na saída onde ele disse ser sua habitual.  Com o plano de lhe fazer surpresa fui pescando detalhes em nossos papos sem que ele percebesse..
Encostei na lateral do carro e debaixo dos Ray Ban escuros buscava aquele que era meu objeto de desejo há muito. Não demorou e de cima de uma escadaria  o vi pela primeira vez em carne e osso. Esperei que se aproximasse. Ele ia passar direto mas o encarei debaixo dos óculos, ele olhou de novo e eu lhe sorri, ele estranhou, me provou então sua timidez, eu sem emitir som falei apenas mexendo os lábios sou o Marcelo. Ele sorrio meio sem acreditar e então gritei vem aqui Leonardo!
Então seu sorriso se tornou largo e se mostrou mais bonito do que eu pensava. Se aproximou meio assustado e eu num ímpeto lhe dei um abr,o que senti o deixou sem jeito.  Lhesegureinos braços e abrindo a porta o empurrei para dentro. Corri para o lado do motorista. Ele disse.
-isso é um seqüestro?
-Dos melhores!
-Cara você é mesmo o Marcelo?
-Sou sim, sou o Marcelo, o Marcelo que te quer, que precisa de você. Vem comigo?
-Demorô!
Sorri, estava  feliz como uma criança. Ao vivo nossa pouca diferença de idade parecia maior, talvez por ele  ainda ser um estudante e carregar nos ombros uma mochila, talvez por eu estar metido num terno caro. Mas nada disso diminuiu meu tesão, pelo contrário estava literalmente subindo pelas paredes. Aquele garoto parecia ser de uma necessidade vital a mim naquele momento.
-Onde você vai me levar?
-Ao paraíso! Vou te tratar com carinho, vou te beijar muito, vou conhecer cada milímetro de teu corpo, vou desvendar cada músculo que faz teu sorriso. Esta tarde nós vamos ser um do outro cara. Esta tarde o mundo se acaba e nós dois estaremos nos amando. Me fala de um motel bem legal, o melhor que você já tenha ouvido falar.
-Não conheço motéis Celo.
Quando ele me tratou da forma que me tratava no bate papo. Virei o carro na rua mais tranqüila que vi. Parei o carro. Olhei fixo pra ele. Me aproveitando do escuro dos vidros do carro. Lhe puxei pelo pescoço e me entreguei no beijo mais entregue que já dei. Percebi que ele também assim o fez. Demoramos uns 10 minutos neste beijo sem fim, que não nos permitia respirar.
Paramos e nos encostamos nos encostos de nossas cadeiras tentando recuperar o ar que demos um pro outro. Falei.
-Cara, que beijo do caralho, acho que nunca beijei ninguém dessa forma.
-E ele me olhou e me sorriu, e nesta hora tive um carinho tão grande por ele, que por pouco não o despi ali mesmo.
-Bom! Se você não conhece um motel, acho que tem um hotel que todo o planeta conhece, e vamos pra lá.
Chegamos na porta do Copacabana Palace, deixei o carro com o manobrista e pedi a melhor suíte disponível. O Leonardo falou.
-Celo precisa isso tudo não cara, deve ser muito caro.
-Voce acha que sair do nordeste pra encontrar o cara que mais desejei na minha vida e vou ficar num quartinho mixuruca, merecemos o melhor meu camarada e vamos ter.
Recebi as chaves da suíte e seguimos o bellboy. Ele nos apresentou o quarto, o despedi da forma mais rápida que pude. Queria estar a sós com urgência com meu Leonardo.
Assim que ele fechou a porta o agarrei num longo beijo, desta vez senti sua pegada. Pegada de homem, pegada como só um homem faz com outro, com força viril e máscula, quase brutalidade,  com desejo imenso.
Caímos na imensa cama King Size nos despindo, arrancando nossas roupas quase as rasgando, nossos movimentos eram fortes, nossos músculos estavam retesados de tesão. Por um momento paramos. Segurei-lhe o rosto. Queria guardar pra mim aquele rosto, os olhos claros, o sorriso doce e ao mesmo tempo safado. Por uns segundo lhe olhei firme e nossos olhos se banharam em si mesmos e nossos desejos eram os mesmos e nossas vontades eram imensas, e o prazer que dávamos um ao outro, naquele momento era  claro, era infinito.
Ao mesmo tempo em que nossas mãos desbravaram nossos corpos encontraram nossos sexos, e seguraram firmes como em timões de barcos, sabíamos que ali um guiaríamos o outro por zonas de prazeres indescritíveis.
E nos abaixamos em busca de nossos cacetes e neles encontramos nossos gostos, neles sentimos o homem em cada um de nós. E a cada movimento e a cada nos olhávamos era bom demais, encontrar felicidade neles, em ver os ritos de prazer que nossos rostos denunciavam. E em sua boca encontrei um prazer incrível que me fazia tremer, e na minha boca o engoli com volúpia e tinha ele todo pra mim.
E minhas mãos acharam conforto em sua bunda e a apertaram como que lhes agradecendo a quentura, a firmeza e a maciez. E no meu ouvido ele gemeu, gemeu como macho, gemeu de desejo por outro macho.
E quando ele me deu as costas, deitado na cama vi como eram largas e bonitas e me deitei naquele que me desejava, encostei minha boca em sua nuca e te falei de meu desejo em seu ouvido e o quanto ele era gostoso, e o quanto era bom estar com ele. E sentindo em suas nadegas um delicioso aconchego meu cacete vibrava  e convidou minha língua aquele lugar Então o lubrifiquei com minha e descobri um prazer gigante e descobrir que dava prazer a ele pois sentia seu corpo tremer  a cada toque. Então ouvi seu pedido pra que lhe fizesse seu.
E duro entrei nele, e vi como era macho de agüentar me inteiro vi me queria apesar da dor que vinha em ondas junto com prazer. E entrei e sai lentamente  ate ouvi seu pedido  de que fosse forte e que fosse rápido e que fosse mais fundo.
E num tsunami gozamos juntos. E depois do descanso veio o banho de carinhos trocados.
Depois disso realizei meu maior desejo. Tê-lo com a cabeça em meu peito, entre meus braços que o aconchegavam junto a mim a dividíamos o calor de nossos corpos.
E nos olhamos e nos beijamos e de novo  tudo recomeçou.

4 comentários:

  1. Matteosão ! Voce é p cara!!! Queria eu poder e ter a felicidade de um dia encontra-lo, faria um estrago nesse CASSETE !
    muito bom o conto. adorei, bejusss tony jr.

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  2. Antonino vc é meu mais fiel seguidor, te curto muito cara! ë por leitoteres como vc que me dedico muito aqui ao blog.

    bacci

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  3. fala fratelo - desculpa o abuso, mas sabe como eh carioca - tirando o Teu Conto, eh o melhor de td que já li no blog...tamanho certo, intensidade apropriada...simplismente perfeito...merece uma continuação hein...msm que ficcional...

    Bacci

    William

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  4. Eiita Willian que assim vc deixe o matteozão todo inchado se achando. Vou ver se penso numa continuacao desse, ja que vc gostou.

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