Resolvi em paralelo com
meu diário contar algumas aventuras da época putão. Antes
da primeira historinha vou relembrar o começo e dar uma iniciada a quem não
acompanha minha novelinha.
Quando cheguei a capital sofri o diabo na
mão do cara que me levou. Ele havia prometido me hospedar ao menos 3 meses, me
dar uma ajuda na alimentação. Por mais esperto que me achasse na verdade era um
garoto do interior cheio de sonhos e uma vontade férrea de formar e
conhecer o mundo. Sim, fui inocente, acreditei num cara que nunca tinha visto
na vida. Após chegarmos, com 3 dias de hospedado sozinho numa hospedaria na
cidade baixa próximo ao mercado Modelo, o cara simplesmente me avisa que eu teria que sair, ele
iria viajar e não ficaria responsável por um menor hospedado numa
pensão de porto, em caso de uma batida policial e ele não estando poderia ter
complicações com a esposa dele. Fiquei desesperado. Tinha uma entrevista
de emprego no dia seguinte para trabalhar como empacotador
num supermercado que o próprio tinha me conseguido com um
amigo dele. Tarde da noite um amigo dele conseguiu-me um pouso na
residencia universitária da Universidade Federal da Bahia, esta fica
no Corredor da Vitoria, endereço luxuoso de Salvador. Quis o destino que mais
tarde eu voltasse a morar na mesma rua, desta vez num sofisticado apartamento.
Neste pouso de uma noite, usando de simpatia e carisma conquistei alguns
moradores e passei a morar escondido lá mesmo, em troca lavava a roupa da
galera, limpava quartos. Para bancar o silencio do
monitor responsável pela casa, lhe dava rola para o mamar. Isso
todas as noites! As vezes 2 ou mais por noite, de vez em quando tinha que
meter. Consegui isso com o monitor seguindo a dica dos moradores machos da
casa. Vários deles já tinham acordado de uma bebedeira com o pau na
boca do cara. Fiquei por vários meses a mercê do monitor, até
perceber que quem tinha o produto que ele queria era eu. Antes deste insight, ele simplesmente mandava eu baixar as calças e caia de
boca só parando quando a boca estava cheia. Algumas vezes fiz isso
dormindo, já que acordava as 04:30 da manha para ir à pé até a Cidade Baixa
trabalhar cerca de 8 kilometros,
dava sorte quando era escalado entre as horas de almoço, rango certo! Quando
isso não acontecia a ração do dia, era um
pão francês e água de bebedouro. Saindo do trampo,
tomava o elevador Lacerda andava toda a Av.
7, principal via do centro soteropolitano,
era a vez da escola, terminava o segundo grau e fazia cursinho pré vestibular,
consegui vaga quase aos prantos com a atendente, que só me confirmou a vaga
depois que demonstrei estar interessado nela. Resultado, namorei por três meses
a mulher mais pedante do mundo, uma gorda tingida de ruivo que adorava me
exibir para as amigas. Chegava na residencia quase meia noite, sempre
sorrateiramente pra não chamar a atenção, nem tentava entrar antes de me
certificar que era o monitor tarado que lá estava ou o comparsa dele. Pior
sendo o comparsa. Neste caso o monitor fixo ainda me emprestava para outra
bicha. Mais tarde descobri que esta outra pagava ao monitor 30 reais para me
mamar, ou seja, o sacana me vendia! Era puto e nem sabia, nem tirava proveito e
ainda por cima era sub valorizado, vendido ao preço de dois Big Mac´s!
Escravo. Escravo para ter o privilégio de um teto e um colchonete no
chão. Pro bem do meu ego, mais tarde cheguei a vender uma gozada por R$
1.000,00 (lembram da socialite que me usava de creme anti-rugas?) Nos fins de
semana procurava um bico pelos arredores abastados. Lavava carros, ajudava em
mudanças, fazia faxina pesada, aparava grama, limpava jardins. Numa viela no próprio Corredor do Vitoria fiz alguns amigos,
gente simples que moram numa ruela (que na Bahia chamam avenida, um
apelido para cabeça de porco). escondida entre o luxo da área, ali
moram os encanadores, pedreiros, serventes, os Faz-tudo. Gente que presta
serviço aos ricaços. Eles me levavam como ajudante quando podiam. Nunca deixei
de tomar um café com eles, mesmo bem de vida quando os encontrava na padaria a
caminha da praia. Engraçado que para estes serviços simples minha cara, porte e
o sotaque leve que quando distraído deixo fluir, atrapalhava e
muito. As pessoas estranhavam, desconfiavam do cara alto e forte com cara de
gringo, fazendo um serviço simples, que muito consideram inferior. Fazendo
esses serviços era assediado por donas de casa solitárias, patricinhas,
empregadas, garotos iniciantes. Rolava sim quando tudo era
a favor no momento, sem dinheiro na jogada, rsrsr Nunca rejeitei uma trepadinha, ainda
mais muleke cheio de hormônio. Como sempre
digo ¨3 coisas nunca se nega. Um prato de comida, um copo d´água e uma mamada. Pede que baixo as calças e dou mamadeira!rsrsrs¨ nessa época ganhava simpatia, um rango, uma roupa usada e as
vezes alguém enchendo o saco não satisfeito com uma só foda. Poucos
desconfiavam minha idade, quando questionado dizia 19, podia dizer até mais se
quisesse, já era alto e grossão de corpo, creio que 1,87 mts, barba aos 16 já crescia, não tão
grossa como hoje, mas enganava bem. Não tenho exatidão, acredito que o cacete
era de 19 ou 20 e já bem parrudinho. Meu rápido crescimento de corpo
e rola seria minha sorte, até aquele momento não passava pela minha cabeça que
sexo seria meu sustento.
Escrevendo isso, e assim desde que
comecei a relembrar minha estrada é que vou percebendo o quanto fui cuidadoso.
Sempre firme na meta. Um garotão faminto e na pindaíba podia ter se
perdido fácil não fosse os valores com que fui criado, força de
vontade e foco. Passei muita barra, muita saudade e muita solidão, porem nunca
em nenhum segundo passou por minha cabeça voltar. Uma vez o safado beberrão que
me levou, sugeriu que eu voltasse. A primeira coisa que pensei foi no que
estaria ensinando ao Lippo, seria
minha pior derrota..
Brinco com vocês sendo metidão, até sou,
mas não no grau que brinco aqui. De certa forma o Matteo dos contos é sim personagem. Não
relato os tombos, as cagadas, os tocos,
os sofrimentos. A intenção do blog é divertir, rir, pau duro e boa
bronha. Nem rola chorar miséria, kkkk.
Conto hoje um pouco do miserê, pois algumas vezes sei que deixei passar a impressão
que ser puto é o máximo! Nem sempre! A mim serviu, gostei, acho que fui
talhado pra coisa mesmo. Eiiiiita coisinha que gosto é fuder! Kkkkkk Uma vez perguntei ao medico se era
normal minha disposição ao sexo. Fiz até exames de hormônios. Apenas descobri
que sou é safado mesmo! Conto com a ajuda da produção elevada de testosterona, produzo como um
adolescente. Isso ajuda a explicar a quantidade grande de porra, a rapidez de
crescimento muscular, o pique energético, a combatividade, os pêlos no corpo
que domo na base da maquina e as vezes cera. Por sorte minha personalidade analítica mantem
a brutalidade que o alto nível desse hormônio provoca.
Alimentação mediterrânea e saudável, cuidados de controle de
oleosidade da pele a mantem com boa aparência,
pelo nível do hormônio posso desenvolver acne.
A genética mantem a calvice longe, também efeito
colateral. Interessante é que tanto o fratello como o babbo, ambos tem os mesmo
altos índices. OK! A safadeza familiar está cientificamente explicada.
Somos inocentes, culpada é a natureza que nos fez assim. Kkkkkk Acredito que isso
contribui com o fato de eu gostar tanto de ser homem, não só sexualmente, mas
como um todo, com os pecados e delicias de ser homem.
Os amici com quem falo
mais amiúde sabem que sou mais humilde que pareço, que apesar da vida
seria cheia de lavoro e responsabilidade tenho um lado bem bobão, crianção,
talvez vivendo o bobo que não tive tempo de ser. Esse cara serio,
executivo, de vida que parece glamourosa, em hotéis legais e
sempre voando, adora desenho animado, ficar nu, assistir bobeira na TV, rir com
amigos, falar abobrinha, brincar com mio bambino sendo tão menino quanto ele,
ou mais! No blog relaxo e brinco. Vcs, esse blog, podem acreditar! É minha Disneylândia, falo a bobagem que
quero, me divirto com vcs,
desabafo, ouço de vcs. Muitos se
tornaram companheiros em aeroportos, trens e noites insones. Fiz amigões aqui,
pessoas que vivem um mundo diferente do meu, uma vida diferente, e de verdade
conversamos e ajudamos um ao outro com nossos papos e ouvidos amigos. Nossas
diferenças nos aproximaram quando de cuore aberto resolvemos aprender sobre o
outro e sua historia.
Voltemos
O sujeito que foi minha passagem para
Salvador, era casado, 2 filhos, representante comercial, alcoólatra inveterado.
No começo me tratava com respeito e amizade, semanas depois ele se mostrava
outro, se achava meu dono. Quando bebia era uma desgraça. As
vezes passávamos a noite de sábado com amigos deles, a maioria
casados de vida dupla, outros eram viadinhos tipo poodle. Jogavam, bebiam, muitas
vezes eu era a aposta dele. Tinha que ficar nu durante a noite a mercê
de qualquer boca que quisesse se servir de mim, as vezes
era excitado e sentando numa poltrona recebendo rodízios de rabos que
sentavam em meu colo. Pode parecer tesudo, mas pensa nisso com um monte de
velho bêbado e viadinhos que usavam meu corpo lambendo,
amassando. Me prestei a isso pois apesar de bancar minha morada, varias vezes
ele me ajudava a mandar dinheiro pra família. Esse sujeito era a única pessoa em Salvador que sabia quem eu
era, conhecia minha família, de certo modo sentia pena e tinha gratidão
por ele. O limite chegou me bateu na cara numa dessas noites. queria que eu
beijasse, desse acesso a meu rabo a um sujeito que lhe pagou 100 reais. Quando
não aceitei ele me jogou a bebida na cara, esbravejou dizendo que eu devia tudo
a ele, que até as roupas que usava ele me tinha comprado, dizia que eu não era
nada, apenas um corpo que ele comprou num lugarzinho sem nome. Não lhe devolvi
o tapa. Cuspi na sua cara, disse que não bateria num velho bêbado e
doente. Peguei um lençol que cobria um sofá, me cobri. Antes de sair
segurei-lhe o braço e disse-lhe que se não quisesse apanhar de verdade, que
nunca mais me procurasse ou daria queixa na policia, contando tudo que ele
mesmo disse ali. Ainda era menor de idade. Surpreso, quando na calçada enrolado
no lençol, uma das bichinhas poodle parou o carro e me deu carona. Falou que
teve pena pela forma que fui tratado, que nas outras vezes achava que eu até
gostava, pois o cacete sempre duro. Com essa finalmente sorri, dizendo. –
Fico duro com o vento! Foi a deixa para o samaritano por o mãozão em cima, encostar numa rua escura e me
fazer pagar a carona.
Esses momentos podiam ter me tornado
amargo, me fazer ver as pessoas de forma pior. Com a ajuda de um grande amigo
que as vezes cito a vocês, sem contar sobre ele que me pediu que o
mantivesse fora das confissões quando lendo-as achou que me expunha em excesso.
Claro que o atendi, na verdade deveria ter criado uma persona que o
representasse, pois ele foi e é uma pessoa crucial na minha vida, realmente
acho que sem ele minha historia seria outra. È mio fratello maggiore. Pessoa culta, de
berço rico, 10 anos mais velho que eu, ensinou-me sobre arte, literatura,
cinema, filosofia, historia, inclusive detalhes que
me transformaram socialmente, como me vestir, me comportar na
alta sociedade, a usar talheres e taças, a dirigir automóvel, a pilotar
motos. Sempre acreditou no meu futuro, nunca se importou de eu ser michê, ao
contrario, me dava toques de como ser sofisticado para ser valorizado o
bastante para ser caro. Lembro que guando ganhei uma boa grana num fim de
semana, fui todo alegrinho a C&A e me acabei nas compras, fui mostrar-lhe.
Ele olhou-me quase com pena e mandou que mandasse para mio fratello. Fiquei de cara!
E ele;
-Como você espera que um sujeito
pague-lhe 1000 reais numa foda, 5 numa noite, 10 ou mais num findi, se vc usa
roupas de um garoto classe media? Vc tem que ser sofisticado, tem que
mostrar, parecer ser do mesmo nível que ele. Um cliente quer um
escort que não pareça
um gigolô. Vc estuda línguas, se aperfeiçoa
culturalmente, estuda assuntos ligados ao cliente e depois aparece vestido como
um michezinho bancado? Tu tem que ser o sobrinho, o
filho do amigo. Não é assim que te apresentam?
-É verdade. Vou trocar tudo e mandar para
a famiglia.
Na próxima grana, vc me leva as compras. Tenho visto uns
carinhas que faturam alto usando sempre Calvin Klein, vamos lá?
-Se todos usam esta marca vemos outras.
Acho legal pra vc um estilo que lembre os italianos chics. Use a Calvin Klein
para as underwears! Quando vc tira a roupa, ai sim tem que ser o puto. kkkkk
-Ok, Sabe M? Vc devia
aceitar mesmo que lhe pagasse uma comissão. Nessa agencia que comecei vou
faturar alto mesmo, eles são o top do top, sem internet, jornal essas coisas. Trabalham só com
clientes muito ricos, politicos, artistas. Se eu me der bem vou poder pagar um
plano de saúde pros babbos, por o Lippo numa escola particular, bancar o curso
de inglês dele, umas ferramentas pro sitio.
-Tu é demais Teo! Não falou em nada pra
vc. Lembre-se que para se manter alto padrão, vc terá que investir em vc
também, fazer mais cursos, bancar boa academia, se vestir bem. E o mais
importante! Sair daquela espelunca, alugar um lugar pra vc, já que não
aceita meu convite de morar aqui.
-Está bem. Logo depois da famiglia, faço
isso, até porque quando o Lippo vir vamos precisar. Vai ficar complicado entrar
e sair todo playboy da residencia, kkkkk
-E ao chegar ainda amamentar aqueles
viados! Kkkkk Falando nisso, deixa eu te dar um banho
gostoso. Essa mamadeira hoje é minha.
-Eeiiiita diliça! Então deixa eu te
tratar gostosim também.
Bem! Deixa eu contar logo uma foda ou
fico aqui de conversê! Vou contar a primeira como profissa, a foda que me fez
michê de carteirinha e por sorte me levou direto a um nicho do ramo em que é
preciso mais que corpão, beleza e rolão. Nessa área tão importante quanto tudo
isso é ser educado, falar idiomas, ser bem informado, bem vestido, parecer
rico. Muitos que estão nesse pedacinho são de famílias ex-ricas, alguns tem uma
carreira paralela como modelos e atores iniciantes, são provenientes da classe
media ou alta, caras que tiveram berço e por um motivo ou outro são putos.
Era uma sexta a noite, cansadão,
residencia deserta, esperava a qualquer hora aparecer o bezerro mamador,
rsrsrs. Fui na área externa, nos fundos que dá pra ver um pedaço da Baia de
Todos os Santos, lua cheia, linda. Divaguei um pouco, quando comecei a pensar
em dinheiro resolvi descer a ladeira sentar na balaustrada ver o mar e os
passantes, tomar uma lufada do ar marinho. Vesti o jeans, ri sozinho, ou o
jeans estava encolhendo ou eu crescendo a galope. Até o tal monitor mamador
dizia que meu pau estava maior. Eu não sentia o crescimento, sentia as roupas
mais justas, estranhava não emagrecer demais apesar da dieta fraca e fazia a
barba com mais frequência.
Deixei o primeiro botão dos jeans que
para meu desalento estava ficando puído demais, pus uma camiseta regata que um
colega tinha me dado, antes ela estava na medida, agora apertava os peitos. Sem
querer demorar na rua, sai daquele jeito mesmo, cabelo soltão, roupa justas
demais. Quando passei na mesa do monitor, ele brinca.
-Vai pra onde assim parecendo um puto?
-Porque puto?
-Tanta pele e músculo à mostra, essa
bunda perfeita toda apertada no jeans e essa tora marcada na frente, quer que
pensem o que?
-Nem pensei nisso. Você que só pensa
putaria.
-ÔÔ Gostosão? Vendo tanta carne gostosa
assim, pensar em que? Demora não, pra vc me alimentar desse leite. Hoje quero
serviço completo!
Não respondi. No começo até me sentia
lisonjeado com as cantadas relentas dele, algumas vezes as mamadas eram um
alivio das preocupações. Outras eram apenas descargas de porra, nessas era uma
eternidade pra gozar, mesmo assim o sujeito não desistia, acho até que gostava
mais. Por isso na demora as vezes dormia. Sei que gozava, pois o sujeito nunca
reclamou, acordava de rola limpinha e guardada na cueca, na manha seguinte ele
sempre estava feliz, pedia outra mamada rapidinha e me dava grana pro busu, se
eu tivesse tempo dava rola se não deixava ele lavar e segurar na primeira
mijada do dia. Isso ele adorava, não se importava de fazer na frente de outros
caras. Eles não ligavam, me sacaneavam as vezes e alguns trotes me faziam
batizar calouro quando sacavam que o cara era gay. A prova geralmente era
assistir o cara aguentar sentar no grossão e beber a porra sem desperdiçar.
Nisso até ganhei uns fans que faziam as minhas tarefas para ganhar outra
enrabada.
Vou distraído pela rua, debaixo das
arvores que impedem a luz de alcançar o passeio do Corredor da Vitoria. Para um
carro imenso, me pareceu importado, sabia que era caro. Desce a janela e um
cara de uns 35 anos, bonito por sinal abaixa o vidro elétrico, me pede
informação de um endereço, respondo e ele imediatamente se apresenta me
oferecendo a mão e um sorriso, pergunta o faço. Disse-lhe que apenas passeava.
Pergunta se moro por ali, eu confirmo. Ele todo cheio de intenção fala:
-E o que um cara tão gostoso faz sozinho
numa noite de sexta?
Sorri e disse.
-Tô sempre só, e obrigado pelo
gostoso. Ia saindo da janela, ele fala.
-É serio que você não está fazendo
programa?
-de fazer programa só conheço a Xuxa.
-Topa sair comigo.
-Nem te conheço cara. Obrigado, mas
desculpa. Estou só indo relaxar um pouco pra dormir, esquecer um pouco os
problemas.
-vem comigo e te ajudo a resolver. È
grana?
-Como sempre.
-Diz um preço e o que vc faria em troca
dele numa boa foda.
-Nunca trepei por grana não. Mas a
ideia não é má não. Rsrsrsr tesão eu tenho e se valer mesmo a pena vc não
fica arrependido. Gosto de foda da boa, só não dou meu rabo.
-500
Repeti o valor, não achando pouco,
impressionado por ser quase dois salários na época. O sujeito entendeu como se
eu achasse pouco. Talvez por eu ter dito que morava ali, ele me entendeu como
um estudante morador de um dos predios ali.
-Te dou 1000. Garoto vc me deixou doido
quando ti vi. Acho que é dos caras mais bonitos e tesudos que vi desde a muito
tempo. Falando com vc, sua voz e seu jeito de sacana, transpirando sexo já me
deixou duro. Olha aqui
Desabotoou o jeans e me mostrou seu
cacete duríssimo, tamanho normal, limpo e bonito. O cara era bem bonito mesmo,
cara de advogado chic, corpo em
dia. Falei-lhe
-vc tratando gostoso do meu, trato o seu
melhor ainda. Encostei na janela e pus a rola já meia bomba pra fora.
O sujeito perguntou se podia pegar.
Sacaneei não deixando. Pediu de novo, a porra de meu cacete já tava duro.
Sujeito ousado, só faz o que quer. Deixei.
-Vem comigo gostoso seu tesão. Vou te dar
uma noite de príncipe te dou a grana logo e se vc for tudo isso que promete,
faço sua vida melhorar muito. Kkkkkk
-Entrei no carro.
Ele manda mostrar de novo a rola. Encosta
numa das transversais sem saída. Diz que precisa imediatamente de um beijo. Me
esforço para ser o melhor beijo dele, beijando forte como macho deve
beijar outro. Ele cai de boca no cacete engolindo de vez.
-Como é seu nome?
-Matteo.
-Esse sotaque é de matar de gostoso e o
cacete o melhor. Cheiro de macho tesudo vc tem cara! Onde vc estava escondido?
-Agora vc descobriu, Me mostra que acha isso
tudo de verdade. Também senti tesão em vc cara.
A grana é por necessidade mesmo. Treparia de boa, só pelo tesão em
tu. (essa frase eleva alto estima. Não disse que nasci com o
dom?) Vamos num lugar tranquilão, sua grana tem que ser bem
aproveitada numa foda de não esquecer. Se prepara que não canso fácil.
-sacana! Vou até dar o rabo pra vc. E
isso é pra poucos.
-Isso eu adoro. Taradão em rabo de macho!
Kkkkkkkk
Fomos conversando, ele perguntando coisas
pessoais, a mão não sai de meu cacete, pus a minha no dele. Notei que dava
voltas pra ter tempo e perguntar mais coisas, como a se certificar-se de não
levar um marginal pra casa. Fui direto.
-Vamos onde?
-Minha casa mesmo.Moro só
-Legal Adriano, Olha cara sei que não
me conhece, Não sou marginal, Trabalho e muito, não menti ainda pra vc, exceto a idade, moro ali na
residencia universitária pode voltar e perguntar. Aqui é minha
identidade.
-Ele pegou, leu-a e se desculpou, mas que
entendesse, tempos violentos. Que sentia sinceridade em minha pessoa.
Entramos num prédio luxuoso. No
elevador apesar da câmera ele meteu a mão dentro da na minha
calça. Perguntou minha idade de novo, de novo menti.
-18
-kkkkkk antes era 20, agora 18, se
eu perguntar de novo vc diz a verdade ou vai ter 14?
-Quase 17.
-Puta que pariu cara. Vi 16 na carteira
achei que tinha visto errado. Vc é um homem formado já. Formadão alias, haja
rola!
-Desculpa cara, nunca digo a real pois
estou me virando sozinho na cidade. Não se preocupa que não dou rolo não. Sou
nenhum santinho não. Tu vai ver que sou bem adulto na foda, e o que eu não
souber vc me ensina não é?
Esse final ja meti
um beijo e um senhor amasso na parede de alumínio do elevador, não
queria mesmo perder nem a foda nem a grana. Ele saiu afegante do beijo. Riu dizendo
que o safado da portaria devia estar de pau duro nos assistindo. Já havia
transado com o porteiro, pelo que vi um da janela quando entrei, um puta de um
belo negão. Brinquei com o Adri dizendo que se já rolou com o negão,
vai ser fácil me aguentar.
-A dele é do tamanho da sua e só mais
fina. Tu tem rola de negão deve ter antepassado africano e dos bons.
-kkkkkk adoraria, adoro a raça. Se quiser
chama ele e fazemos uma farra maior.
-Muleke tu é bem putão hein?
-Vc nem imagina o tanto.. Em putaria bom
é tudo. Kkkkk
Entramos no apê, Lindo, nunca vi tanto
luxo, me senti num filme. Imediatamente ele me despiu e me fez mostrar-me a
ele. Estava excitado mesmo o cara! Era verdade que estava cheio de tesão, me
tratava como um deus. Me pôs em cima da mesa de centro. Mandou brasa
na mamada. Das boas! Me fez segurar sua cabeça e controlar o ritmo. Delicia.
Gosto assim, de sentir-me comandando o macho que me devora e me delicia com a
boca. Agarrei seus cabelos cheirosos, muitos pretos e lisos, todo arrumadinho.
Fiz dele as redeas. Gemia para mostrar-lhe como estava gostando da boca
dele, quente e macia, uma língua que parecia seda de tão suave.
Disse-lhe que tentasse engolir, e que quando o pegasse fosse com firmeza, em
rola de macho se pega com força. Falava um pouco de italiano já que ele disse que
curtia o sotaque. O cacete dele, muito duro, dava uns pinotes tesudos, bonito
cacete, reto,pele bonita, todo depiladinho na medida, saco liso, virilha
maquina um corte em V , mais tarde vi o cu depilado também. Na época,
não me depilava, as vezes pedia emprestado a maquina de um cara na residencia e
passava no peito e nos pentelhos, no rabo sempre tive poucos pelos e bem finos
nas nádegas, muito lisinhos em volta do cu. Meu rabo é show galera! Bunda
bem dura, malhada, redondona. O
Cado ama o cu e a bunda! Chupa que é uma beleza! Vou as nuvens na lingua dele! Se eu fosse passivo não ia fazer
feio não! Sou rabo gostoso. Pena não curtir tanto
vara nele kkkkkk. Mas quando o
Cado pede, até que aproveito um pouquinho. Bom mesmos seria se
fosse ótimo com tudo que é macho. Seria mais um tesão pra curtir. Kkkkkkk Ah! Antes que esqueça. Voltando ao
presente momento, resolvi dar o rabo ao fratello,
ele vem a Angola semana próxima. Depois conto pra vcs. Entendi que era muito estranho o Lippo nunca ter me comido. Kkkkk O Léo fala que minha capenguiçe de não dar o rabo é culpa do Lippo, se ele tivesse me comido desde
de cedo, eu teria aprendido. Kkkk Quem sabe? Talvez seja verdade. Se ele
tivesse pedido, eu teria dado, eu acho, nunca neguei nada ao meu putinho amado, só o tal do rabo, mas isso mais
tarde quando o leke já estava roludo demais. Kkkkk
Puxei o Adriano pelos cabelos, levantando
ele, me abaixei descendo da mesa e o apertei em mim, deitamos no tapete e demos
um puta de um amasso. Eu estava adorando a foda, cara gostoso da porra, e mais
velho! Sempre tive um tesão danado em caras mais velhos! E bonito e gostosão
como ele, foi o primeiro.
Iniciamos um 69, demorado, babado,
gostosão. Eu lambia seu cacete retribuindo as delicias de
sua língua no meu. Adriano batia com meu pau em seu rosto, isso
arranhava um pouco e me dava tesão sentir no pau sua barba por fazer. Ficamos
um tempo assim tentando nos sugar um ao outro. Adriano se move me segurando os
cabelos me leva até um sofá próximo me sentando. Pula sobre meu colo,
pega uma camisinha na mesa lateral e com o próprio lubrifica o cu.
Inicia devagar a sentar, sempre me olhando. Ainda lembro com exatidão o tesão
que senti com impetuosidade que ele me pegou, com a firmeza que me encarando e
mostrando a dor e tesão que sentia me engolindo. Contraia o esfincter como se
fosse uma boca me devorando. Tentei beija-lo, ele me puxou os cabelos até ter
minha cabeça encostada no espaldar, me dizendo com o ato que queria me olhar
enquanto me devorava. Eu tentava mover-me para cima para mais
entregar-me a ele. Quando totalmente sentado em meu colo, foi ele que se
entregou a meu beijo, de novo encarando iniciou a subir e descer me cavalgando.
Tinha 16 anos, quase 17 e aprendi o quão saboroso é ser devorado daquele jeito,
aprendi que era ela que me comia, mesmo eu sendo o ativo, assim como um
Louva-Deus femea faz com o macho que lhe insemina, ela devora-o no
orgasmo. Acredito que o Louva-Deus se entrega com a mesma felicidade que me
entreguei, sendo sua matéria e seu desejo consumido.
Um leite farto, quente e grosso me
inundou o peito enquanto eu enchi a camisinha por um tempo que parecia não
terminar, pois Adriano não parava de me enforcar a rola em seu poderoso cu, tão
quente, tão macio, tão forte.
E caiu arfante sobre meu peito melado
dele mesmo. Suas mãos se perderam em meus cabelos me segurando o rosto ao lado
do seu. Ficamos calados sentindo nosso calor, o movimento de nossos pulmões que
aos poucos se amenizavam.
O segurei junto a mim quando ele tentou
sair.
-Fica mais! Por favor.
-Garoto! Como vc consegue ser tão menino
e ser tão homem? Nunca vi um cara se entregar tanto no sexo.
-Não entendi o que disse sobre menino e
homem.
-Vc se entrega como só um menino
consegue, mas com a força de Homem. Vc é jovem ainda, um dia vai entender melhor.
Ele tinha razão. Esse cara me desvendou
na primeira foda.
Me convidou a tomar uma ducha. Riu as
gargalhadas quando perguntei.
-A gente vai continuar não é?
-Viu? Agora vc é menino perguntando se
tem mais bolo. Kkkkkk -Vc quer mais?
-A noite toda! Posso te dizer uma coisa?
-Claro, fica a vontade.
-Gostei mesmo de ter aceitado vir com vc. Tem umas coisas que falou que não
entendi ainda, algumas senti e também não entendi ainda, mas sei que
está sendo bom.
Me puxou para junto dele e me beijou.
-Dá vontade de cuidar de vc. Ter sempre
perto.
-Eu sei cuidar de mim. Posso estar sempre
por perto, mas vou cuidar de mim eu mesmo.
-Agora é homem Machão falando!
Kkkkkk Vem pro banho!
-Desculpa Dri, não queria ser grosso, mas
estou aprendendo que eu mesmo devo cuidar de mim.
-Vc fala como se tivesse passando algo
ruim. Quer falar disso?
-Dopo! Adesso andiamo a bagnare. Podemos
mangiare? tenho uma fome monstra.
-Podemos pedir algo, não tenho nada
pronto aqui. A dispensa está cheia, mas, não sei cozinhar.
-Como pode um homem não saber cozinhar?
Kkkk Vou fazer a cena per noi due. Posso?
-Sabe cozinhar?
-Qual o italiano não sabe fare qualcosa
in cuccina?
Tomamos uma ducha, Adriano se ria de
minhas brincadeiras, estava me permitindo ser bobo, ser brincalhão, lembrava as
transas com mio fratello em que nós riamos, brincávamos.
Ele me lavou os cabelos com bons shampoos, tinha um cheiro gostoso. Depois do
sabonete me ensinou a usar oleos de banhos para não ressecar a
pele. Tenho esse costume até hoje. E mais ele se ria de mim quando depois de
enxuto eu mesmo me cheirava e acariciava, deliciado com a maciez e o cheiro
de pêssego da pele pós banho.
Pedi que me levasse a cozinha e
mostrasse a dispensa. Prendi os cabelos num rabo de cavalo. Pus um avental
cobrindo o corpo nu. Achei arroz arborio e cogumelos secos.
-Se prepara que vc vai comer o melhor
risoto al funghi de sua vida.
-Será?
-Aspetta i vedrai! Será que teria um
tinto?
-Não vou dar bebido a um moleque.
-KKKKKKKK, depois de abusar do muleke,
não pode embebeda-lo.
-O seduzido fui eu.
-Apenas consegui que vc parasse, mas
tenha certeza que fui tão conquistado quanto vc.
-vai me contar o que te preocupa.
-Dopocena (depois da janta). Não faz bem a
comida falar de coisas tristes enquanto é preparada. Comida deve ser feita com
alegria, carinho e boa vontade. A mamma sempre diz isso. Olha!
Temos pêssegos frescos, vou fazer um dopo cena (sobremesa) com eles
gratinados no mel com gengibre.
-Rapaz vc é um chef!
-Nada! Isso é comida rustica, fazemos
sempre que comemos ao ar livre, na verdade o pêssego fica mais
gostoso quando assado numa fogueira, mas gratinados ficam bons também.
Adriano fez a mesa perto da pequena
piscina do apartamento, a lua estava lá tão linda quanto sempre. Uma
mesa arrumada com capricho, de um modo que eu não sabia usar, vi que ele estava
sendo carinhoso, estava alegre comigo, eu também estava feliz naquele
momento. Mas tudo que estava passando, tudo que passei com o outro que me havia
trazido a capital, me deixou desconfiado das pessoas, ao menos nos primeiros
momentos. Pensava que queria o Adriano como um bom amigo, não queria me
envolver, não depois de tudo, não naquela hora. Servi a comida imensamente
elogiada por Adriano. Fiquei orgulhoso de retribuir –lhe com mais um
prazer.
Durante o jantar contei
mais de minha vida, sobre os problemas com o meu tutor. Que era agradecido a
ele, afinal havia me trazido, me matriculado na escola publica, me facilitado
um emprego, mas não mais poderia suportar as humilhações. Falei da
minha família e minhas obrigações para com ela. Essas coisas
pareceram comove-lo. Juro que não contava de forma a angariar compaixão,
naqueles dias era tudo tão constante que havia se tornado normal pra mim, não
via a torpeza do jeito que realmente era. Não me dava conta que em todos os
ramos de minha vida eu estava usando meu corpo como moeda de troca. Então
Adriano como bom advogado que vê as coisas de forma mais objetiva falou-me.
-Matteo, te prometi dinheiro pra vir
comigo. Tenho amigos que pagariam o mesmo ou mais para estar contigo. Entendo
que seu corpo seja seu único recurso agora. Então não se venda
barato. Não se troque por um colchonete no chão, não se deixe humilhar por uma
caixa de remédio. Rapaz te conheço a poucas horas e vi em vc valores
que há muito não vejo em qualquer homem. Faça
o que tem de ser feito. Se forme, forme seu irmão, ajude sua família.
Tenho a mais absoluta certeza Matteo que um dia cruzaremos de novo, e vc será
um cara realizado.
Palavras que previram o futuro. Com o meu
caminhar na profissão de executivo e lobista 0 encontrei diversas vezes
em Brasília, por algumas vezes tive oportunidade de ajuda-lo em algumas
questões politicas. Todas as vezes que o vi senti que de certa forma ele se orgulhava
de mim. Na primeira vez que o revi, o abracei, agora eu era mais alto, mais
forte, homem pronto. No abraço o forte e demorado tentando transmitir-lhe meu
carinho por ele, minha alegria de revê-lo, agradeci, agradeci tão sinceramente
que meus olhos estavam cheios d´ água.
Pouco tempo depois de nosso conhecimento,
e depois que ele me “ encaminhou” se mudou para Brasília onde fundou um grande
escritório de Advocacia.
Adriano me apresentou alguns amigos. Homens ricos e poderosos que não
podiam assumir sua sexualidade, que precisavam contar com a discrição de um
escort, um prostituto. Um desses amigos me apresentou a uma poderosa mulher
que na capital federal e vários estados brasileiros mantinha uma rede de
prostituição de altíssimo nível. Foi esse caminho que tomei, certo ou errado,
foi o meio que me fez chegar a bom termo.