1 de out. de 2010

NSP Cap 37 Africa!

Com toda a tristeza que teimava em armar acampamento em meu coração o mundo seguia impávido seu rumo ao futuro. Decidi não me deixar abater, pensei que o único jeito seria me afundar no trabalho. Passei noites insones pensando em novos desafios. Brasilia me cansava, suas festas e jantares para políticos inúteis me enojavam. Comecei a arrumar motivos para sumir dali, usar o tempo vago de forma mais útil. Fui fazer uma inspeção nas obras da Hidrelétrica do nordeste, as obras iam de vento em popa. Era incrível saber que fui um dos responsáveis por aquele monstro estar sendo erguido onde antes não havia nada. Esta obra iria beneficiar muitas pessoas e isso me era consolador. Um trabalho que fiz seria de verdade responsável por milhares de vidas melhores.
Fui recebido com honras de chefe de estado pelos peões, ou melhor! Como amigo. Isso me deixou feliz e acalmou meu pesar. Fizeram um almoço grandioso, comida nordestina da boa, fui tratado como sendo de parte da família de cada um deles. Arrumaram-me até dois bebês para que eu fosse padrinho. Aceitei. Dois bebês fortes, um moreno e um de cabelos aloirados, nomeados Jorge e Lucas, fiquei feliz e orgulhoso. Hoje estes bebês, estão freqüentando uma creche financiada pela empreiteira e suas babás me disseram que são ativos e inteligentes. Tenho a idéia de também financiar seus estudos, e estes são hoje mais dois de meus filhos postiços.
No almoço conheci um engenheiro visitante que acabava de chegar de Luanda. Ficamos um bom tempo conversando e me despertei porque ainda não havia pensado em conhecer Angola. Uma terra irmã do Brasil, irmã da Bahia. Fica no mesmo paralelo que Salvador. Decidi naquele momento que até o próximo final de semana conheceria esta nova terra de oportunidades.
Assim que cheguei de lá, meti a cara nos livros e pus-me a pesquisar na web sobre a Angola. Um país recém saído de uma guerra civil insana. Dono de uma das maiores reserva de petróleo do continente africano. A China está investindo bilhões em Angola. Estão lá também alemães, franceses, americanos e muitos brasileiros. E dessa vez vêm ajudar e usufruir claro mais tarde do imenso progresso que está tomando conta do país. Angola cresce hoje mais que a China. Estão refazendo o país inteiro. E fazendo tudo que falta para alavancar o progresso necessário a mais progresso.
No dia do embarque eu sabia mais que muitos sobre Angola.
Cheguei depois de horas de vôo a um lugar que me parecia o far west. Incrivelmente me senti em casa no meio daquele povo negro e risonho. Afinal sou soteropolitano e vivo na chamada Roma negra. Salvador é acidade de maior população negra do mundo. Não sei até onde isso é verdade, mas me sinto confortável pensando assim.
A avenida principal de Luanda ainda tem muita poeira vermelha, típica do solo africano. Encontramos carros do mundo todo, buzinas de todos os tipos, o transito parece um caos que vai de repente parar o país. Os preços das coisas estão nas alturas. Pra vocês terem uma idéia comprei uma bandeja de frutas por 30 reais, um kilo de tomate chega a custar 10 reais. O valor dos alugueis estão na estratosfera. E para alugar um pequeno apartamento você deve pagar pelo primeiro ano todo de vez. Ainda a pouca moradia ate mesmo para os nativos do país.
Empresas brasileiras estão lá construindo e reconstruindo. A Odebrecht uma das maiores empreiteiras brasileiras fincou raízes lá e agora é responsável entre inúmeras obras pela reconstrução e benfeitorias nas avenidas da nova Luanda. Estão lá também a Petrobrás, a OAS, Mendes Junior. Visitando os shopping da cidade me percebi surpreso das marcas brasileiras que encontramos por lá, Bicho Comeu (Xuxa), Ellus, Bob’s,  Livrarias Nobel e muitas outras. Os Angolanos nos têm como seus irmãos ricos, nossas novelas são um fetiche como aqui mesmo em nosso país. Não é raro ouvir do sotaque aportuguesado deles palavras tipicamente brasileiras. Por meio da televisão, novelas e programas estão espalhando nossa cultura nos países de língua portuguesa.
O povo Angolano é um capitulo a parte. Risonho, trabalhador e sofredor, todos têm parentes mutilados pela desgraça das minas subterrâneas. As musseques, como eles chamam o que chamamos de Favela, esta por toda a cidade, assim como no Brasil o rico e o pobre acabam convivendo bem próximo, o gera certa violência, mas não no grau brasileiro, a verdadeira violência assusta em muito os Angolanos recém saídos de um período de trevas, onde tribos rivais se matavam. São visíveis ainda nos prédios as várias marcas de balas. Mas o povo está feliz com a reconciliação e esperançoso num futuro melhor. O país inteiro está em obras, guindastes, tratores e empregos por toda parte. Na verdade os cargos mais altos acabam ficando em grande numero nas mãos dos estrangeiros, mas isso vai mudar o país está investindo em educação, saneamento, estradas, ruas e novas torres residenciais são vistas em todo lado. O povo tenta esquecer o passado de guerra destruindo prédios que agora são inúteis, reformando prédios históricos e vendo nascer do solo vermelho, enormes arranha céus espelhados. A própria Sonagol, a grande estatal de petróleo angolana tem um novo e moderno prédio no centro da cidade. Shoppings centers distribuem roupas brasileiras e marcas internacionais, adoradas pelos angolanos que adoram ostentar as logomarcas enormes de nomes poderosos.
Na orla tristemente assim como em toda a cidade é difícil ver vegetação, árvores e jardins. Estes são vistos nos novos condomínios de luxo. Que no momento parecem embaixadas internacionais com poucos angolanos endinheirados vivendo neles.  Isso também parece próximo de uma grande mudança, pois assim como se constroem autovias, a orla também faz parte de uma restauração poderosa.
Fiquei impressionado com a vitalidade dos negócios em Angola. Daí a brotar um sentimento de que deveríamos participar de tal pujança econômica foi um pulo. Rápido convoquei meus auxiliares numa estadia em Luanda. Queria inserir neles o mesmo sentimento que me dominava. Achava que deveríamos investir num escritório, comprar terrenos. Mas primeiro seria necessário um estudo aprofundado. Quem sabe o consorcio não teria interesse em investir aqui o dinheiro da hidrelétrica?
Ficamos uma semana por lá. Deixei o Léo em Luanda por mais tempo, ele sabe como eu penso e tem uma ótima visão de minhas idéias. Se eu começo a pensar uma coisa ele viaja comigo. Consegue captar a visão que tenho do negócio. O mano também tinha ido e ficou deslumbrado com o progresso monumental por que passa o país, apresentei-lhe um grande escritório local de advogados. Consegui que ele fizesse um estágio, logo que terminado seu MBA, coisa que não tardaria. Foi-me impossível tirar o Ricardo dos problemas que surgiam no Brasil, ele deixou em minhas mãos a organização da equipe e a prospecção de novos negócios.  No fim consegui que ele passasse três dias em Luanda e consegui também encantá-lo com a idéia de ao menos um escritório por lá para irmos aprendendo o país. Teve que voltar ás pressas para um trabalho que seria de minha alçada resolver. Mas disse-lhe que não sairia agora por coisas pequenas. Bati pé firme e disse-lhe.
-Cado você tem noção que nos tornaremos uma empresa internacional?
Ele parou por um momento.
-Tá bem Teo! Não tenho argumentos contra você. E sei que tudo que mete na cabeça você faz. Se cismou de nos tornar maior ainda que somos, sei que só vai descansar quando formos gigantes.
-E não é isso que você quer?
-Teo, o sonho de todo empresário é ser um gigante. Mas às vezes penso muito nisso. Será que daremos conta? Será que já não tenho o suficiente?
-Te entendo Ricardo, mas não penso só na riqueza e poder. Penso que daremos mais empregos, levaremos novas tecnologias a nosso país e levaremos a nossa a outros. É inevitável meu caro se não crescermos seremos engolidos. Você acha que alguma outra empresa consegue me agüentar?
-Você tá certo meu garoto. Ponha suas mãos à obra.
Fiquei mais um pouco em Luanda. Na volta decide conhecer Funchal, a capital da Ilha da Madeira. Estava sozinho e cheio de planos na cabeça, sabia que chegaria ao Brasil e encontraria o Cado viajando em Brasilia, então uma escapadinha no meio do oceano não faria mal a ninguém.
Sai de Luanda numa tarde quente de sexta feira. Estava ansioso para conhecer a Ilha da Madeira, sempre fico excitado com um lugar novo para conhecer. Como comprei passagem de ultima hora, fui obrigado a fazer uma conexão em Fez no Marrocos, neste país já tinha feitos bons passeios com o Cado, fomos duas vezes quando estivemos na Espanha. Lembro-me da primeira vez que fomos, chegamos por mar e logo nos dirigimos a Fez, depois Casablanca e em seguida Tanger. Lógico que precisava conhecer Casablanca e Tanger. Casablanca pelo filme famoso e inesquecível do Bogart e Miss Kelly, e Tanger por ser um refugio querido de grandes escritores. Fiquei fascinado com as cores, com o deserto, com o povo que é surpreendentemente bonito, com o artesanato excepcional. Lembro-me de ter comprado vários tapetes, tantos que acabei dando uns. E com o deserto, tenho uma relação apaixonada com desertos, sou apaixonado por eles. Diferente das pessoas normais acho que é a coisa que mais gosto na luxuriosa Dubai, a Las Vegas dos Árabes. Nem mesmo suas construções monumentais conseguem vencer a beleza e o impacto que sinto ao admirar um vasto deserto, móvel, solitário e ao contrario dos que muitos pensam, muito vivo.  O deserto fala conosco através dos ventos, parece uma grande catedral de orações. Sempre digo que não foi à toa que o próprio Jesus, fez um retiro nos desertos antes de começar sua jornada profética. Nos desertos os Deuses nos falam ao pé do ouvido.
Dessa vez passei batido pelo Marrocos, meu foco era a tal Ilha da Madeira. Depois de uma espera de duas horas embarquei num vôo direto a Funchal capital da Ilha. Menos de uma hora depois, desci num belo aeroporto construído parte sob mar em forma de viaduto. Depois das cores ocres e brancas do Marrocos me vi num belo festival cores. Uma bela ilha toda ajardinada e com prédios portugueses e muitos hotéis modernos. Um rapaz que conheci no avião me indicou um passeio pelas ilhas, e informado que eu gosto de pesca submarina me disse que eu amaria pescar nas Ilhas. Me indicou um primo seu, meio árabe, meio espanhol.
Fiquei num hotel boutique chamado The Vine, bem no centro histórico da Ilha e com lindas vistas ao redor. Tava morrendo de fome. O recepcionista me falou da fama do restaurante do hotel que servia um mix de comida portuguesa e francesa, de cara imaginei um cotoco de bacalhau num prato vazio, em compensação sonhei com uma deliciosa sobremesa misturando os ovos e açúcar dos doces portugueses e a beleza sofisticada da “confiture” francesa, com a fome que estava e sentindo meu estomago pedir comida urgente subi ao quarto e me deparei com um belo aposento moderníssimo, me senti em New York.  Mas eu queria mais, queria uma boa noitada, queria uma boa foda. Me joguei nos cassinos.
Fui ao cassino Funchal desenhado por nosso Niemeyer, me pareceu a Catedral do Rio de Janeiro cortada ao meio. De cara encontrei o magrinho bonitinho do avião, estava já meio alto e alegre como pinto no lixo, disse que estava acompanhado do primo que me falou durante o vôo e correu a buscar-lo. Pronto o tal magrinho ia colar e me empatar a foda! Enquanto o esperava me juntei a duas velhinhas numa maquina Caça níqueis, único jogo que me permito num cassino. Não sou James Bond e não me vejo jogando dados ou na cabeceira de uma mesa de roleta cercado de Bond girls, então fui de jogo de velhinha mesmo. Afinal o que eu queria mesmo era uma boa companhia e não torrar meu dinheirinho numa mesa de jogo. Cinco minutos depois chega o magrinho altinho e alegre com um baita de um morenão com um espetacular nariz árabe. Puta que pariu, tinha que pegar esse cara!
O corpo do cara era de mergulhador, um peitão bonito, barba por fazer, nariz grande e reto, braços fortes e grandes de nadador, suas calcas deixavam patentes belas e torneadas coxas, quase da minha altura, cabelos negros mantido nos ombros, cacheados. Seu nome Manolo. Tinha um ar fanfarrão e alegre, daqueles que provocam amizade instantânea.  Fiquei doidinho! Logo o chamei para tomar um drink comigo, rezando para o magrinho não vir junto. Tal reza deu certo, pois, ele estava de olho numa garota e nos deixou em paz. Para me certificar de que ficaria a sós com ele, o convidei para me mostrar outro cassino e uma parte festiva da ilha.
Rodamos por vários hotéis e cassinos, com paradas em alguns bares. Eu sempre fingindo que bebia e o gajo metendo o bico em tudo que era copo.  Três horas depois notei que ele estava alto, falávamos às vezes em espanhol, outras em português, e  ele falava de braços abertos como um italiano. Eu e ele juntos precisávamos de uns 4 metros de área livre para conversar. Trocamos idéias sobre viagens, países e povos. Sobre locais de boa pesca submarina. Até que chegamos ao assunto casamento e mulheres. Perguntei.
-E sua namorada ou esposa?
-Quem quer casar comum aventureiro como eu?
-Mas mantendo residência fixa aqui, num lugar tão pequeno, deve ter uma paquera ao menos.
-Nada. Só sexo casual e com turistas. Não quero me prender a nada. E você? Tão guapo e rico ao menos pelo que me parece, deve ser amarrado já.
-Livre como um navio a deriva, e gosto assim.  Respondi lhe sorrindo e achando o máximo ele ter me chamado de guapo.
-Então somos dois, brindemos a isso.
Só então percebi que em ter horas de papos e conversas sobre tudo, sobre a vida, só agora tocamos no assunto mulher. Ai tem coisa, ponto pra mim. Sujeitinho sortudo. Nessas horas me acho um abençoado, tenho imã para homens que podem se tornar presas fáceis. O convidei para ir ao meu hotel, pois com o teor alcoólico já mais alto, não me apetece dirigir. E como resposta, olha só o que ouvi.
-Não prefere ir a meu barco? Está numa marina próxima daqui, tenho umas garrafas de champagne, não tão caros como os que vi você pedir, mas bons espumantes espanhóis. De quebra você conhece minha casa e meu lugar de trabalho, assim não terá como escapar de uma boa pesca se acordar bem ao amanhecer.
Lógico que aceitei. Em minutos estávamos no conversível minúsculo que eu tinha alugado. Olhamos o carro e rimos ao mesmo tempo. Pensamos que não caberíamos nós dois. Como ele disse que era próxima a marina onde estava ancorado seu barco, sugeri que fossemos a pé, assim não chegaríamos bêbados.  Era uma bela noite, já alta madrugada, acredito que 3 da manhã, ruas vazias, não me lembro de ver um único carro passar. Chegamos à marina e fiquei de verdade impressionado com o belo veleiro do Manolo. Descemos, ele me mostrou todo a barco, arrumado como se tivesse acabado de sair dali a faxineira. Pegamos uma garrafa de champagne. Deitamos sobre um estrado na proa, o céu era de uma beleza única, pensava-se poder ver todas as estrelas do céu. Ele tirou a camisa e eu também, apesar de inicio de primavera as noites estavam quentes. Ficamos ali por alguns minutos olhando o céu.
Surpreso eu senti sua mão tocar a minha. Olhei para ele que sorriu e perguntou.
-Posso?
-A esta altura deve!  Respondi, e logo senti sua mão sobre meu peito. Ele permaneceu assim. Deitado de lado me olhando com a mão no meu peito, a senti quente, me provocando uma fervura no sangue. Eu estava olhando as estrelas ainda e me virei para encará-lo. Então falei.
-“Não te quero senão porque te quero,
e de querer-te a não te querer chego,
e de esperar-te quando não te espero,
passa o meu coração do frio ao fogo.
Quero-te só porque a ti te quero,
Odeio-te sem fim e odiando te rogo,
e a medida do meu amor viajante,
é não te ver e amar-te,
como um cego”
-¡Carajo! Que hermoso! És  suyo?
-Não, Pablo Neruda. Deve ser o efeito do champagne e sua mão quente sobre meu peito que me fez relembrar tais versos. Vem! Me dá um beijo.
Ele veio rápido com seus lábios mouros, veio de um jeito homem como se eu fosse uma donzela. Na resposta ao beijo tentei mostrar que éramos dois homens. Dois homens com tesão na proa de um barco à vela, numa ilha oceânica. E fui com meus braços lhe prendendo junto a mim e sentido seu peso sobre meu corpo quente como o dele. Sentia os pêlos de seu peito sobre os o meu peito feito à maquina. Puxei-lhe mais perto ainda, cruzando minhas pernas sobre as suas. De repente ele parou. Me olhou e disse.
- Não faço sempre isso, não saio com muitos homens.
-Eu sim, faço muito. Adoro fuder com um macho como eu. Vou te mostrar como se faz.
E nossos corpos roçavam um sobre o outro. Pêlo causando atrito delicioso, sentindo cada músculo um do outro. Ele tinha cheiro de mar e parecia que lia meus pensamentos, pois disse.
-Você tem cheiro de madeira e gosto de pimenta.
Sorri grande quando ele disse pimenta, me fez pensar na Bahia e na enorme quantidade de pimenta que como. Respondi.
-E você cheira a mar e tem gosto de sal.
E ele brincou, falando em espanhol
-¿Como bacalao salado? (Como bacalhau salgado?)
-¡Mejor! Más sabroso! Mucho más sabroso! (melhor! mais gostoso! muito mais gostoso!)
E rolamos pelo deck como se quiséssemos nos devorar. Seu beijo tinha realmente gosto de mar, durante o beijo de vez em quando abria os olhos e via os mastros balançando leve, assim como todo o veleiro embalando nós dois como filhos do deus Netuno.
Eu sentia seus braços fortes tentando me dominar numa luta de querer dar prazer, eu também lutava com ele para oferecer-lhe meu melhor desejo.
Peguei sua mão e pus sobre meu cacete que já vibrava de tesão apertado nos jeans . Ele fez o mesmo com a minha, e vi que estava excitado como eu, ou mais, pois gemia de forma deliciosa, me dizendo coisas em espanhol no ouvido.
Com fúria e rapidez tiramos nossos jeans quase caindo um sobre o outro. Riamos de nossa tontura misturada com nossa vontade de estar um com o outro.
Ele me deu a mão e me levou a sua cabine. Tentou me jogar na cama, mas eu queria uma foda de iguais. Afinal estou acostumado assim ou estar no controle. Mas devo confessar que tava ficando molinho com aquele cara, aquele marujo espanhol me falando safadezas no ouvido.
Nos abraçamos na beira da cama, agora pude sentir seus braços, que como os meus faziam força para nos ter juntos quase um só. Caímos juntos na cama e fizemos carinhos um no outro. Senti suas mãos calejadas do trabalho no veleiro me percorrendo o corpo. Sua boca ia de minha orelha a minha boca, a meu pescoço. Eu fazia o mesmo. Estávamos de cuecas. De novo pus sua mão sobre meu cacete, e ele de novo pus a minha em cima do dele. E senti como era grosso e grande. Puxei sua cueca para baixo, ele fez o mesmo comigo. Apertamos nossos cacetes enquanto nos olhávamos com olhos cheios de desejo. Ele disse.
-Cara que rolão!
-Rolão é o seu. kkkkkkkkkkkkkkkkkk.  Aliás, acho que nisso empatamos.
-Nem sei o que fazer com isso.
-Trate como o seu. Faremos juntos. O que fizer em mim farei em você.
-Te disse que não sou muito experiente.
-Ah cara, vai fazendo o que dá vontade de fazer. Eu te ensino como eu gosto e você me ensina como gosta.
Levemente empurrei sua cabeça em direção ao meu pau.
-Prova meu gosto.
Ele foi descendo lentamente, antes me mordeu os mamilos, pedi que fosse de leve, elogiou meu tronco passando a mão nele e lambeu meu umbigo. Eu acariciava seus cabelos cacheados que me lembravam o Lipo quando garoto. Apesar da cara máscula o Manolo tinha uns olhos de menino, vivos, espertos e curiosos. De um negro profundo.
Agarrou meu pau entre suas duas mãos juntas. Disse que tínhamos o cacete igual, eu disse que o dele era um cacete mouro, fala espanhol e um péssimo português, o meu é italiano, mezzo baiano e gosta que dancem com ele dentro.
Ele sorriu passando a língua na cabeça de minha rola. Me fez gemer alto, ele tem a língua áspera, era muito bom senti-la passear sobre meu cacete.
Quase morri de tesão quando ele engoliu meu pau, arreganhando a boca. Segurei seus cabelos o forçando a descer mais, queria ver até onde ia o noviço. Quando ele chegou quase na metade, não agüentei mais e num gesto rápido o virei para minha boca e de vez o engoli.
Ficamos fazendo aquele 69 por quase meia hora, ensinando um ou outro como curtíamos sermos mamados. Devagar fui subindo minha língua em direção ao seu rabo cabeludo. Duro como mármore, e muito forte, tanto que quase prendeu minha língua nele.  Dei um tapa forte e perguntei-lhe.
-Nunca te fizeram isso?
-Nunca deixei.
-A mim vai deixar. Você já me embebedou, me seqüestrou para este barco que balança, quase me fez gozar em sua boca. E por sua causa quando amanhecer penso que vou ter uma homérica ressaca. Abre essa porra desta bunda e me deixa te dar prazer. Olha que sou maior que você! E estou menos bêbado.
Ele foi se abaixando devagar e pus um travesseiro debaixo dele. Fiquei com aquele rabo macho maravilhoso, duro, forte, redondo na minha cara, minha disposição. Fui dando leves mordidas e ouvindo seus gemidos em voz grossa. Aquilo tava me deixando louco.
Aos poucos ele forçava ela em minha direção, com minhas mãos em suas ancas  fui fazendo com ele rebolasse com minha agora entrando em seu cu. Senti sua pele se arrepiar com o toque quente dela. Os rebolados foram aumentando e senti nele um prazer imenso, pus suas mãos de forma a que ele mesmo mantivesse seu rabo aberto pra mim. E cada vez mais ele gemia.
-¡Puta madre! Como isso é bom!
Montei sobre ele e disse-lhe ao ouvido.
-Vou te comer Manolo.
Encapei o bicho e o lubrifiquei, passei de novo a língua nele, e atolei de lubrificante, e mordendo sua orelha foi me encaixando aos poucos na sua entrada. Numa só estocada entrei com a cabeça. Ele gritou e pediu para parar.
-Seja macho! Daqui a pouco passa.
Comecei a fazer leves movimentos  laterais, alargando aquele delicia que esperava para ser meu. Mordia sua nuca, dizia putarias no seu ouvido, agarrei seu pau, que estava duro. Sinal que a dor já era mais suportável. Comecei a entrar bem lentamente. Perguntei-lhe se estava bom
-Tá bom demais cara, tá doendo pra caralho, mas, tá bom.
Cheguei ao fim e dei o tempo para ele se acostumar. Comecei a punhetar ele bem devagar e passava a mão em seu saco. Ele começou a mexer, e me pediu. Para começar a foder devagar.
Assim fiz. Em minutos comecei a aumentar a velocidade. Agora já não doía, ele mexia e senti uma de suas mãos me puxando pela coxa.
Mudei de posição queria vê-lo gozar comigo dentro dele.
Aumentei a velocidade e o olhava cheio de tesão enquanto ele mexia deliciosamente e me chamava de puto. Eu suava e movimentava com força. Segurei seu pau e o masturbei, senti seus músculos se retesarem. Também percebi seu cu me apertar. E era forte, quase me estrangulava o cacete. Era bom demais. Quando ele anunciou o gozo, o meu já vinha em seguida e rápido tirei de dentro e a camisinha junto. Gozamos um sobre o outro. Um gozo aos urros, longo e forte. Caímos juntos lado a lado.
Ele me beijou.
Perguntei como tinha sido.
-Foi bom, foi ótimo, nunca gozei tanto em mi vida. Mas vamos descansar um pouco. Daqui a pouco é minha vez.
Gelei, estava louco pra dormir um pouco, e nem passava na minha cabe,a ser enrabado por aquele cara, então mal acabei de senti-lo dormir, vesti minhas calças e me mandei pro hotel.
No outro dia ele me chama no celular, procurando saber como eu desapareci. Eu disse que tinha ficado enjoado e resolvi vir para o hotel.
Sem me perguntar nada, ele apenas disse.
-Está melhor?
-Um pouco. Fora o gosto de guarda chuva e vontade de ficar sem fazer nada.
-Mais tarde chego ai. Me espera!

7 comentários:

  1. "No deserto os deuses nos falam ao pé do ouvido"

    Frase foda!!
    Me fez lembrar de Pequeno Principe, nao sei pq... perdoe o meu levemente alto teor alcoolico rs.

    Como tu correu desse mergulhador Teo? Eh fato sabido q tu nao curte uma "revanche", por assim dizer, hehe. Cheguei quase agora da rua, tive q entrar aki pra ver se vc tinha postado algo. Eu adimiro essa sua vontade de fazer pelos outros, levar o avanço e o desenvolvimento aos q nao tem acesso. Mais uma vez te parabenizo pela pessoa q vc eh. Idolo, mais uma vez, rs.

    Fica na paz meu Grande. Bjão.

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  2. Ciao meu menino do Rio!

    Ô seu safado! Você tinha me prometido dar um tempo na cachaça seu pilantra!
    Obrigado por estar sempre comigo meu garoto gostoso e bebum!

    Te voglio bene!

    Bacci

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  3. Oi grandotte, vc não para mesmo ja está si aventurando pela Africa !! com o cap 37, voce está completando hoje, a 99ª post. Quero ver qquando vai postar a 100ª e como será. Tenho entrado diariamente e muito rapido para ver si vc tem postdo mais e agora pela manhã antes de me preparar para votar, abri o pc e encontrei a mais nova post, (Africa)
    um bacci, tony jr.

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  4. Ciao Tony!

    cara nem tinha me apercebido do numero de postagens! Não pensei em nada especial. Sabe cara cada vez que escrevo aqui exponho muito de mim, minhas opniões a respeito das coisas. Pra mim todas são especiais, acho até que sem querer passai da 100 pois guardo algumas como rascunho. Só tenho a agradecer a todos vcs que me lêem e compartilham comigo. Me sinto cercado de amigos aqui. Muito bom! Continua comigo, me dê ideias!

    Baccione!

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  5. Matteo vc não perde tempo heim.. onde vc vai,, sempre trepa com alguem.. heheheh

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  6. GALEGO TÔ CURIOSO PRA SABER COMO TU FUGIO DESSA ROLA QUE TAVA DOIDA PRA TE ENRABAR HEHEHEHEH

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  7. pow matteo, fugiu da raia???
    era so me chamar, que eu resovia esta pendenga p vc
    kkkkkkkkkkkk

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