Morte em Veneza................................................Cinemão

Morte em Veneza

Titulo Original: Morte a Venezia (Italiano) e Mort em Venise em francês

Diretor: Luchino Visconti

Roteiro: Luchino Visconti, Nicola Badalucco

Produção: Italia e França, 1971

Elenco

Dirk Bogarde

Silvana Mangano

Marisa Berenson

Romulo Valli

Bjorn Andrésen

Sinopse

Um nobre e refinado escritor, vai à Veneza no intuito de descansar depois de um Stress artístico e cuidar de sua saúde. Num luxuoso hotel na praia do Lido é surpreendido pela chegada de uma pequena família, nela ele encontra Tadziu, a beleza em forma de um jovem rapaz. Sensível o escritor se deixa levar pela paixão fulminante pela beleza intocada do rapaz.

Comentários

Este filme é considerado uma das obras primas do mestre italiano Luchino Visconti.O roteiro é baseado no livro de mesmo nome de outro mestre, Thomas Mann. A Interpretação de Dirk Bogarde nos leva em sua fulminante paixão pela beleza e inocência de Tadziu.No filme uma atriz que para mim é a grande deusa do cinema italiano, Silvana Mangano que come,ou a trabalhar no cinema  aos 19 anos e começou uma majestosa carreira passando pela regência de grandes mestres como Pasolini, Visconti, Fellini, De Sica, Zeffirelli. Ela morreu de câncer no estomago em 1989, em Madrid. Mulher de uma beleza sobrenatural e um talento soberbo. Já Bjorn Andrése, o belo Tadziu ficou famoso por este filme e não conseguiu mais nunca repetir o sucesso. Inclusive a beleza não lhe foi companheira por muito tempo.

 O filme é uma ode à beleza e ao amor platônico. Deslumbramos com a força de tal sentimento por ninguém sequer tocado. Aqui o olho é o condutor e órgão do amor, o olhar de um homem extremamente sensível a beleza, que o conduz a um sentimento nunca antes experimentado. Isso não é só cinema, é poesia. Uma poesia como poucos  mestres regentes alcançaram, e sem sombra de duvida, assim como os americanos criaram a forma de contar o cinema os italianos criaram o jeito de senti-lo, seja no realismo doce do Vitorio de Sica, no deslumbramento de Fellini, na opulência de Zeffirelli, no cinema denunciador e incorruptível de Pasolini ou na belíssima poesia lírica de Visconti.

Principais prêmios e indicações

Oscar 1972 (EUA)

•      Indicado na categoria de melhor figurino.

BAFTA 1972 (Reino Unido)

•     Melhor direção de arte
•     Melhor fotografia
•     Melhor figurino
•     Melhor trilha sonora.
•     Indicado nas categorias de melhor ator (Dirk Bogarde), melhor direção e melhor filme.

Prêmio Bodil 1972 (Dinamarca)

•     Melhor filme europeu.

Festival de Cannes 1971 (França)

•     Recebeu o prêmio do 25º aniversário do festival.
•     Indicado à Palma de Ouro na categoria de melhor filme.

Prêmio David di Donatello 1971 (Itália)

•     Melhor diretor.