11 de mar. de 2011

NSP Cap 51......A inaugaração da Villa!

Voltei super relaxado para casa. Minha cabeça estava em ordem de novo. De novo eu era o Matteo de sempre, sorriso pregado na cara e coração de guerreiro.
Antes de voltar para a Villa, subi até Firenze para ver como iam os preparativos do Buffet para as festa de fim de ano. Seriam três. Um baile de Fantasia para a inauguração da Villa, a Ceia de Natal, e a festa de Capo D’Anno (Réveillon). Dias antes eu havia cancelado a festa de meu aniversário no dia 14 de Janeiro, pois descobri um show da Shakira em Manchester na Inglaterra e preferi ver minha deusinha Colombiana. Foi providencial essa mudança, eu e o Cado estávamos para fechar um grande negócio que mudará nossas vidas e tornando possível tê-lo morando boa parte do ano aqui na Europa. Preciso pôr os miolos para trabalhar na primeira semana de Janeiro numa reunião definitiva em Lisboa.
O negócio consistia na venda de nossa parte no consorcio para uma das maiores empreiteiras do Brasil. Com a entrega da Hidrelétrica no fim do Governo passado, eu havia recebido a parte final de meu pagamento e comissões. Tinha farejado o interesse da empreiteira a um bom tempo, então simplesmente troquei tudo que me era devido por ações do consorcio. Assim eu, e a empresa do Cado juntos formamos a maioria das ações. Eu saquei que gigante como é, ela iria querer ter o controle acionário do consórcio. Esse controle só se concretizaria com a compra das minhas ações. Eu estava disposto a vendê-las a preço de armas nucleares.  Matteozão não é tão ambicioso não! Mas adoro ser caro. KKKKKKKKKKKKK Vamos combinar que os preços da Hermenegildo Zegna estão nas alturas! Meu cacete tem alergia de cueca relenta!  KKKKK.  Falando sério.  Minha intenção é concentrar meus negócios na firma da Germânia e alguns investimentos em Luanda. Continuo com a vontade de fazer uma ONG. Agora captando recursos aqui na Europa e investindo em educação de crianças carentes no Brasil. Como dizem os sábios. Dinheiro precisa ser acariciado.  Mas precisa ter bom uso também..
Em Firenze. Tudo adiantado pelo cerimonial.  Passei no ateliê para medir e dar palpites na fantasia que eu usaria na festa. Pouquíssimo pano! O que mais vai aparecer tem me feito soar muito na academia.
Voltei para a Villa, estava louco para rever o Babbo. Acostumei-me com sua presença. Na verdade gostaria que ele ficasse pra sempre comigo, mas o Vecchio turrão cisma que ficará até o fim da vida em Napoli, diz que não vai se separar da mamma de jeito nenhum. Quando em Napoli vai dia sim dia não trocar as flores do tumulo dela. Desde que está na Villa a cada dez dias ele vai lá para contá-la como vai a vida dele e matar saudades dela, e as flores continuam sendo trocadas a cada dois dias por um empregado dele.
Chegando a Villa me surpreendi vendo a Giovanna, a sobrinha da Princesa nossa vizinha com um sorriso que passava em muito das orelhas. Pareceu-me que estava mais senhora de si, vestia um belo traje de montaria, tinha os cabelos presos num coque baixo.  Estavam tão entretidos no terrazzo da piscina que nem me viram chegar. Fiz uma reverencia simples para ela que me beijou com intimidade e dei um grande beijo e abraço no babbo, que provando que continua sendo um Touro de verdade me ergueu do solo. Falei no ouvido dele.
-Seu Vecchio safado! Tá se exibindo não é?
Ele me respondeu dando um tapa na bunda que me deixou meio sem graça. Fui convidado a partilhar do café que eles tomavam. A Giuliana falava de seus estudos de arte para o babbo que fingia interesse. Ele falava para ela de flores e jardins a deixando encantada e eu aproveitava para ver o meu Vecchio em plena ação
Giuliana disse que precisa ir. Ofereci-me para levá-la. Ela estava à cavalo. O cavalariço trouxe um belíssimo puro sangue árabe.  Ela saiu num galope rápido, perfeita amazona, via-se sua elegância, sua educação nobre. Típica nobreza italiana. Moram num belíssimo Palazzo renascentista, que se mantém da venda dos produtos que cultivava e do haras respeitado.  Têm abatimento dos impostos por manterem parte do Palazzo aberto a visitação durante a temporada de turismo. Os atuais nobres não são mais os bons-vivants de antigamente, hoje eles sabem vender sua nobreza e charme a preço que lhes mantenha o luxo. Os mais hábeis transformam a nobreza numa espécie de griffe, os menos se casam com ricos burgueses.
Assim que ela saiu. Falei com o babbo.
-Seu libertino! Falei para não se meter com elas.
-Ah bom! Achei um gerente pra minha rola! Larga de bancar o santinho! Não vê que a menina tá mais feliz!
-Desculpa babbo! Tu sabes que não ligo pra suas aventuras. Pelo contrário sou orgulhoso de meu Tourão.
Voltamos abraçados pra dentro de casa e contei-lhe as novidades de Napoli. Na ceia falamos sobe minhas descobertas junto ao Etna. Agradeci-lhe o conselho. Ele me disse.
-Sabia que seria bom pra você! Tu és inteligente meu filho. Estão certas suas reflexões. Acho que serei o próximo a visitar o Etna.
Passamos boa parte da noite conversando sobre meus projetos e os deles. Estávamos entusiasmadíssimos com a vinda dos meninos e dos amigos e parentes. O Lipo e o Léo chegariam primeiro, pedi-lhes que passassem em Roma na vinda e fossem buscar pessoalmente o Zio (tio) irmão do babbo, viria acompanhado de seus dois filhos, um belo casal de jovens tipicamente romanos. Já falei deles pra vocês. Eles conhecem bem o Matteozinho, com tudo que passaporte de diversão permite. Já se divertiram muito comigo e eu com eles. O que a prima é boa de boca o primo é bom de bunda. KKKKKK.
A chegada deles foi uma festa. Lindo ver como o babbo e Lipo tinham uma nova relação muito mais carinhosa. Os primos estavam bestificados com a Villa. O Zio e o babbo já brigavam com cinco minutos de encontro, riamos muito com os dois, mas emocionante mesmo foi na manhã seguinte quando eu e o babbo levamos o Lipo para ver os animais e as culturas que plantamos. Ele se apaixonou pela búfala e por um jumento. O babbo brincava dizendo que ele devia ser filho do Minotauro. O Léo foi com os primos cavalgar. Divertidíssimo vê-lo montando. Ele não tinha coragem de fazer o cavalo obedecer-lhe. Na verdade o cavalo o levou a passeio. O Lipo em minutos já estava intimo do jumento passaram o dia conversando. Parece que funcionava a tal conversa, o animal era famoso por empacar do nada, mas seguia o Lipo como um cachorro. Com todo amor do Lipo pela terra ele e o babbo não desgrudavam.
Três dias depois chegam meu Cadão, o Rick e o namorado João Gerônimo, o cowboy. Legitimo vaqueiro nordestino metido a texano. Ele estudou agropecuária no Texas e adotou toda a cultura country. Homão da porra! Jeito rústico, riso fácil, inteligência rápida, pernas grossas arqueadas e um bunda de fazer babar, sempre exibida em jeans justos que fazem meus ovos doer só em ver, rosto quadrado emoldurado por um cabelo muito liso sempre preso num rabo de cavalo.
Fui para Firenze buscá-los. Meu coração estava aos pulos! Iria ter o Cado comigo de novo! Iria rever meu doce Rick e de quebra me distrair com a visão do cowboy desfilando aquela bunda que me era proibida.
 O primeiro a sair pelo portão de desembarque foi o Cowboyzão que me abraçou efusivamente. Aproveitava uma lasquinha daquele corpo forte quando o Rick me puxou pelos ombros mandando eu me comportar. Sorri-lhe. Dei-lhe um beijo e senti nos seus braços o quanto sou querido por ele. Ele brincou por me ver de novo com o cabelo mais comprido. Prometi que seria por pouco tempo. Perguntei pelo Cado. Ele respondeu.
-Tá vindo aí. Grandão seja um pouco paciente com o coroa.
Ia perguntar por que, quando o Cado aparece no portão. Imediatamente o verde dos seus olhos me inundou. Seu sorriso largo me engoliu. Corri para ele de braços abertos. Quando procurei sua boca para um beijo ele me ofereceu seu rosto, ficou meio sem graça e saindo do meu abraço me apresenta uma morena de cabelos muito fartos, sorriso americano de dentista, corpo esculpido a bisturi e muita malhação, 200 quilos de silicone só nas tetas.
Imediatamente entendi o aviso do Rick. Dei um sorriso comprado a dois tostões. Na verdade fiquei passado. E cada segundo que passava eu estava tentando uma maneira de matar a morenaça bem rapidamente e o Cado bem devagar, tipo cortar ele em pedaços bem pequenos usando uma tesourinha de unha.
Meu olhar de AR-15 para o Cado o deixou bem desconfortável. Mas mantive o sorriso na cara, meio amarelinho, mas estava lá.
No caminho de volta eu evitava olhar para a cara do Ricardo. Mas era pura felicidade com o Rick e com o JG, e menos puro, mas feliz com a sujeita que se nominava Priscila. Nome de cachorro!
Chegamos a Villa e fiz as honras de anfitrião. O Cado estava deslumbrado com o resultado, o Rick também, o JG e a cachorra da TV Colosso. Estavam boquiabertos.
Pus todo mundo nos seus aposentos pessoalmente. Rick adorou a decoração do quarto dele, o JG mesmo macho demais para prestar atenção em decoração também elogiou. Cado ficou satisfeitíssimo com o apartamento dele. Cobria-me de elogios que eu fingia não prestar atenção. A cachorra. Alojei no apartamento mais distante que lembrei. Infelizmente o canil já estava todo ocupado. Ela adorou, mesmo parecendo decepcionada por não ficar no apartamento do Cado. Imagina! Me cornear debaixo de meu próprio teto!
Depois de todos instalados eu voltava pelo imenso corredor quando o Cado me puxa pelo braço e me leva ao seu apartamento.
-Poxa Teo! Poxa meu menino! Estava com tanta saudade de você e me tratas assim?
-Cinismo tem limites Ricardo!
-Teo! Não consegui me livrar dela. Ela não tem família na Bahia. Tinha um contrato para um comercial, mas foi cancelado. Tive que trazer! Pára Teo! Vem cá e me dá sua boca, me dá um abraço meu menino.
Sei que ele aprendeu essa desfaçatez comigo, mas cai direitinho, até a pagina 2. Dei um abraço, recebi o beijo que esperava. Se eu ficasse ali mais 2 segundos tava fudido. Quando ele veio cheio de mão entre minhas pernas. Eu me afastei. Primeiro por que ele ia ver que eu já tava duro feito aço. Segundo por que era chegada a hora vendetta.
Ele ficou sem graça. E disse
-Larga de frescura Teo!
Ai pirei de vez!
-Frescura o caralho! Respondi aos gritos! Meu sangue italiano estava borbulhando.
-Fala baixo! Eu não estou gritando contigo.
Parei, contei até 2487. E falei calmamente. Você tem 48 horas pra tirar a canina daqui, ou vou usar minhas armas. Enquanto isso seu filho de uma égua, você não toca em mim. E se eu sonhar que você encostou um dedo na quadrúpede. Vou fazer adubo de vocês dois.
-Mas Teo! Como farei isso?
-Não me interessa e não quero saber! Se vira! Porra Cado eu estava louco pra te ver cara! Estava sonhando em estar junto com você. Trabalhei que nem uma mula para ter tudo pronto e te agradar. Você faz uma merda dessas? Como você se sentiria se eu esfregasse um peguete meu na sua cara véi?  Dentro de sua casa?
Ele abaixou a cabeça.
-Teo me perdoa. Fiquei sem graça de me livrar dela. Pensei que você fosse levar na boa. Olha! Juro que não vou encostar nela. Fica assim não meu garoto, meu coração ta apertado de te ver assim.
Bem civilizadamente.  Eu disse.
-Meu amor. Pimenta no rabo alheio é refresco. Não vem com essa de ficar com pena de mim por uma situação que você mesmo provocou. Afinal que porra é essa? Virou ONG de Piriguete?  Olha Ricardo tu sabes que não ligo quem tu come. Mas não vem me esfregar o cardápio na cara não. Nunca fiz isso contigo. Exijo tratamento igual. Nem mais nem menos. Resumindo, ou você se livra desse mostruário de silicone, ou eu vou lustrar os carros com eles.
Ele riu. Descaradamente riu! Eu não agüentei e ri também. Então ele veio cheio de braços me agarrando. Dei um pulo para trás.
-Aqui tu só pega quando for meu de novo. Vou ser civilizado, educado, gentil e amável. Um doce! Mas vou azedar em 48 horas.
Fui para meu apartamento comer minha raiva. Ele me seguiu. Bati a porta na cara dele.
-Poxa Teo deixa ver como ficou seu apartamento!
-Va a fanculo Ricardo!
-Olha a educação!
Abri a porta e com a cara para fora dela eu disse.
-Ok. Por favor, senhor Ricardo se dirija ao jardim e sente seu anus na primeira tora de madeira que lhe aparecer no caminho!
Bati a porta de novo. Gritei. Vai tomar banho almoço é daqui à uma hora!
-Vem dar banho em mim!
-Viado!
-Meu Gostoso.
-Stronzo di merda!
-Amor da minha vida.
-Canalha!
-Meu tesão.
-Pára Ricardo, ou vou engrossar de verdade.
Por dentro eu já me ria. Não sei como o Cado consegue me fazer isso! Eu estava puto da vida, mas estava doido para me jogar em cima dele e beijar, amassar, apertar, fuder até dizer chega. Talvez eu aceite essas barbaridades que ele faz de vez em quando por saber que eu faço também. Não da maneira que ele fez dessa vez. Realmente eu estava magoado, mas sabia que na hora que a representante da TV Colosso tivesse ido embora eu ia ser todinho dele.
Resolvi não estragar a festa, fui tomar um banho de banheira para acalmar. Antes cai na ducha fria, estava morrendo de tesão no desgraçado, infeliz, filho da puta.
Quando estava na banheira bateram na porta. Pensei que era Cado e não respondi. Ouvi a voz do Rick pedindo licença para entrar. Gritei que entrasse. Ele veio com a cara que eu conheço muito bem. Sabendo da cachorrada do pai, queria defende-lo, mas sabia que eu estava com razão também. Logo que entrou tentou me fazer sorrir.
-Nossa que visão tio! Tinha me esquecido de como você é gostoso!
-Tio seu cú seu viado traidor de uma figa. Você sabia e nem pra me preparar o espírito!
-Poxa Grandão! Eu só soube no Aeroporto. Disse a ele que ia dar merda. Mas ele tava na confiança que você ia se apiedar da sem-família.
-Vai à merda Rick.
-Relaxa Grandão ele vai dar um jeito.
-Por falar em jeito, por que você não vem tomar um banho comigo?
-Grandão safado! Tá querendo me usar pra se vingar de painho.
-Mais ou menos. Porra Rick tô mal véi.
-Nem vem que conheço essa cara de cachorro que caiu da mudança, se eu te der ousadia, o pai e o JG me tiram o couro.
-Nada véi! Fica só aqui dentro comigo pra gente conversar de boa. Tu sabes que não faria uma cachorrada dessas com o filho da puta do seu pai.
Ele sorriu. Tirou a roupa e entrou na banheira. Tudo bem que é enteado, mas que o Rick é gostoso pra carai lá isso é. Lembrei-me de nossa ultima foda. Eu sentado numa poltrona com as pernas abertas, ele no meio delas me fazendo mais que feliz. Mas ficamos ali conversando sobre as coisas dele.
Ouvimos outra batida na porta. Era o Léo.
-Entre Léo, tô na banheira.
Ele entrou e vendo eu e o Rick juntos, ele sorrindo disse.
-Pô Bigs, isso que é jeito de tratar enteado.
-Larga de palhaçada Léo. A gente tá só conversando.
-Ô Bigs? Quem é a gostosona que chegou?
Fiquei puto de novo! Peguei o primeiro sabonete que vi pela frente e taquei no Léo mandando ele se fuder.
Ele saiu correndo. Não voltou mais. Olhei pro Rick e caímos na risada.
-Grandão você é um figuraça cara!
-Porra Rick, tô com um tesão da porra no seu velho e aquele puto faz isso. Bate uma comigo?
-Tá bem!
Ele começou a passar a mão na própria rola. Percebi ele me olhando pelo canto dos olhos, eu olhava ele ficando duro. Eu disse.
-Não Rick! Mão de broder véi! Eu em tu e você em mim.
-Filho da puta! Tava esperando eu ficar excitado né? Está bem. Tô com saudade do rolão do tio.
Pegamos um no pau do outro, nossos corpos roçavam, dei um beijo no pescoço dele. Ele veio até minha boca.
-Beijo na boca não Rick ai é fuleragem com os caras. KKKKKKKKK
-É mesmo né? Então soca aí Grandão tá gostoso pra caralho.
Comecei a aumentar os movimentos. Meu pau duraço nas mãos de meu enteado gostoso. O Rick lembrava direitinho como curto uma bronha. Apertada, às vezes lenta, às vezes mais rápida.
-Pô Rick, dá um beijo na rola.
Ele deu e depois começou a engolir devagar. Puta que pariu! Delicia!
-Dá a sua pra mim.
Ficamos no deck da banheiro num 69.
As mãos livres percorriam nossos corpos. Engoliamos um ao outro. Gozamos juntos. Descansamos na banheira com as cabeças recostadas um no outro. Rimos de nossa brincadeira de moleque. Lavamo-nos na ducha. Conversando como se nada tivesse acontecido.
Aquilo na verdade foi só uma brincadeira. De vez em quando rola essa molecagem entre todos nós. Quando nos juntamos ficamos tão bobos que parecemos moleques imberbes. Até campeonato de punheta a gente faz de vez em quando. Pode existir coisa mais inocente? KKKKKKK. E o Cado já participou umas duas vezes.
O almoço foi servido na beira pátio interno. Eu havia providenciado aquecedores externos para podermos curtir os jardins. Durante o almoço o clima era de risos, falávamos sobre a festa dali a dois dias.
A cadela siliconada se enturmava não parava de falar. Apesar de minha cara feia olhando pra ele o babbo tava todo solicito. Lógico! Não tirava os olhos das tetas da mulher. Eu realmente tentava ser gentil. Afinal a porra já tava em casa mesmo. Eu não trataria mal um hóspede.
Todos querendo descobrir a fantasia do outro. Só o Lipo e Léo tornaram publica as deles. Seriam os Super Gênios. Uma versão ao menos já que seriam dois homens invés de um casal. Foi quando a Priscila au-au falou que ainda não sabia o que usar.
-Cadinho não me avisou que haveria uma festa à fantasia.
Quando eu ouvi “Cadinho” quase gofei o vinho. Veio num ímpeto uma sugestão pra fantasia dela.
-Por que não vem de Glick Priscila? Os meninos vão precisar completar a fantasia deles. E a inútil me pergunta.
-Quem é Glick?
-O ajudante do Super Gênios, um macaquinho muito simpático.
O Cado me fuzilou com o olhar. Então tentei melhorar.
-Os Super gênios não são nada sem o Glick, na verdade o Glick é até mais inteligente que os dois. E mais! Usa uma capinha bem bonitinha.
Ela.
-Ah! Mas deve ser chato para dançar.
Sugeri outra.
-Então venha de Puffi, como a Pitufina.
-Quem é?
-No Brasil chama Smurf. Te sugeri a Smurfete
-Boa idéia! Tão bonitinha azulzinha.
-É verdade. E era a única fêmea da aldeia. Tenho certeza que ela dava pro Papai Smurf e pro resto da aldeia né?
Com essa o Cado não agüentou e riu também. Mas só riu quando viu que a tapada não tinha visto maldade na idéia.
No dia seguinte chegou o pessoal do cerimonial. Começaram a montar a pista de dança que cobriria a piscina do pátio interno que também foi todo coberto devido ao frio. Montaram o palco para a banda de rock e uma pequena orquestra. Criaram quatro simpáticos caramanchões do lado fora. Eu tinha pedido que não modificassem muito a decoração da casa. Achei sem sentindo fazer uma festa para inaugurar a casa se ela não fosse mostrada como realmente era. Além disso, não seriam mais que 200 pessoas. Como não consegui lugar para muitos que moravam fora. Aluguei uma parte do Palazzo da Principesa.
No dia da festa correria geral. Casa cheia de operários ultimando os preparativos. A empresa que contratei não me decepcionou. Tudo estava perfeito. Manobristas, Majordome (mordomo)de Libré anunciando convidados. Bebida de primeira, banda de rock muito legal. Os garçons também em libré, usavam apenas a casaca, meiões e calças. Com o peito nu. Eu tinha pedido um clima meio perverso. E olha que me apareceu cada gato!  Very fancy baby!
A parte externa da casa estava iluminada com tochas imensas. A alameda estava multicolorida com belo jogo de luzes. Arrasei galera.
Nós todos estávamos curiosos para conhecer a fantasia um do outro. Como já sabíamos a do Lipo e Léo. Pedi a eles para receberem os convidados. Só que os danados enganaram a gente o tempo todo. Lipo era Lion-O e o Léo o Panthro, personagens dos Thundercats. Puta que pariu! Estava muito sexies! Com as coxas fortes de fora. Indecentes. O Léo com aquele corpo troncudo dele tava demais como Panthro. Brinquei muito com o Lipo chamando atenção para o desenho da espada de Tandera. É uma buceta!Então é obvio que o Olho de Tandera nada mais é que um cu. Kkkkkkkkk
-É verdade Grandotte! Escolhi a fantasia certa. Kkkkkkkkkk
-Vocês estão ótimos!
Mais divertido ainda foi ver que eles fizeram um conluio com os primos que se vestiram de Wilikat e Wilikit os adolescentes do cartoon.
-Ah! Bigs vai lá se arrumar que tô doidim pra ver sua fantasia.
-Nada especial Léo. Diante da de vocês deu até inveja agora! Porra vou ficar parecendo o Mumm-Rá. KKKKKKKKKK
Me aprontei. Por coincidência saímos eu e o Cado ao mesmo tempo de nossos Apartamentos. Ficamos nós dois nos olhando.
Fiquei excitado vendo o Cado. Fantasia simples, mas que me deixou taradim. Ele estava de Clark Kent. Elegantíssimo num terno estilo anos 50, óculos, cabelo engomado, camisa aberta mostrando a marca do Supeman.
Ele me olhava do com o mesmo olhar de desejo.
Eu estava de Thor. O Deus nórdico. Meio estilizado, misturei o super herói do cartoon e o Deus da lenda. Tronco coberto por um colete em tiras de couro. Os braços e costas tinham desenhos nórdicos como tatuagens. Calças rústicas de couro bem justas, botas também rústicas que iam até os joelhos. O cinturão largo que segundo a lenda dobrava sua força. Maquiei meu cabelo de loiro invés do verdadeiro vermelho do Deus. Nas mãos o Martelo Mjolnir.
-Teo! Você conhece a lenda do Deus Thor? Parece muito com você.  Um grande guerreiro, conhecido por sua bravura e honestidade. Sabe que ele era famoso não só pela força, mas também por comer um boi numa refeição? Então foi por isso que deixou o cabelo crescer! Garoto você tá exalando sexo. Essa calça tá desenhando suas coxas de forma deliciosa, esse malão então.... Me dá um beijo?
Dei um beijo nele, um beijo que eu desejava há muito! Mas quando ele veio cheio de mão. Fiz ele parar.
-Teo! Libera. A Priscila tá indo embora amanhã. Fiz...
-Não quero saber o que você fez pra se livrar da piriguete. Vamos descer, nossos amigos estão esperando.
Dei a mão a ele e disse.
-Cado, eu tô puto da vida contigo, mas eu te amo cara.
-Eu também te amo meu menino! Me perdoa, fiz merda e das grandes.
-Perdôo não! Não vou correr o risco de você fazer de novo. Mas também não vou guardar magoas. Você nunca guarda das bobagens que eu faço.  Na verdade seu safado se essa calça não fosse uma segunda pele, eu a arrancava agora.
-Não provoca não que eu esqueço a festa e tiro ela eu mesmo.
-Você vai ter essa chance. Estás lindo de Clark Kent.
Descemos juntos, os salões já estavam cheios. Na parte inferior da escada a cachorra nos olhava admirada. Não larguei a mão do Cado. Mas devo admitir.  Ela estava escandalosamente linda. Era Jessica Rabbit. A salafraria estava escondendo o jogo. A fantasia estava perfeita nela. Voluptuosa. Curvas exageradas. Era a própria Mrs. Rabbit em carne e osso e muito silicone. Em seguida vi o babbo. Nunca o tinha visto tão elegante. Usava um smoking, o toque de fantasia era dado por uma cartola alta e uma echarpe branca. Vestido como Lord inglês. Seu porte atlético e os claríssimos olhos azuis o fizeram um dos homens mais belos e bem vestidos da festa. Tanto que pedi que ele abrisse a festa dançando a valsa com a Principesa que usava um antigo vestido de baile com uma saia que parecia ter metros de circunferência. Depois ela me disse que ela era o personagem de Deborah Kerr em “The King and I”. O Cado pediu a dança a Giuliana, ela era Titânia a Rainha das fadas de “Sonho de uma noite de verão”  Eu ousadamente dancei a valsa com mio fratello. O Zio fantasiado de Nerone (Nero) convidou a Sirigaita. Pensei. Ainda bem que ela vai embora de manhã, ou ia rolar pau entre o Zio e o babbo.
Duas valsas depois a banda de rock começou a balada junto com o Dj.
Sai da pista para entreter os convidados. Abracei amigos, exibi meu fratello e o Cado. Diverti-me com as escolhas das fantasias. Surpreendi-me com a filha da viúva moçambicana que eu havia apresentado ao Babbo. Uma bela mestiçinha de curvas poderosas. Quando prestei atenção à fantasia dela. Tomei um susto! Não pela personagem que ela escolheu, mas por me fazer lembrar um amigo que amo.  Ela estava de Beyoncé. Este amigo é fã dela e toda vez que a vejo em vídeo, ouço as musicas e me faz lembrar ele e me faz querê-lo próximo. Tenho certeza que ele teria curtido muito esta festa. Não é meu Lê?
Os Thundercats me fizeram entornar duas taças de champagne e me arrastaram para a pista. A safadinha da prima tava assanhada como ela só! Passava as mãos em nós todos. O primo já estava sendo reservado para os prazeres do Lion e do Pantrhon.  Já estávamos bem altos, sorrindo e dançando como loucos. O Dj põe uma mixagem de músicas da Shakira. Começando com Waka-waka. Eu posso até me envergonhar de contar, mas não posso negar que fiz o que fiz. Fomos os três dançar no queijo fazendo os movimentos da coreografia da musica. Quando olhei pra baixo o Cado me olhava entre incrédulo e risonho. Ah! Foda-se! Ele sabe que Shakira não dá pra segurar.
A festa correu lindamente. Antes do fim a Priscila Au-Au veio se despedir. Acompanhei-a até o carro. Assim que ele entrou na alameda indo embora. O Cado agarrou minha mão e me levou as cocheiras. Ali mesmo ele arrancou minhas roupas. Eu quase rasguei as dele. Rolamos como animais no feno. Eu sorria com todo meu corpo em êxtase por cima do meu Cado. Ele estava selvagem, eu adorando ser devorado por ele. Entreguei-me sem reservas. Não ouvíamos mais o som da festa. Agora o mundo era aquele monte feno, era eu e ele. Nossos corpos se esfregavam latejando de desejo. Nossos corpos marcados a dentes e dedos, tal a violência que nós queremos. Não ouve tempo para preliminares. Virei-o e apoiei-me em suas costas, o comi com força. Derramei meu esperma por seu corpo que minutos depois se misturou ao que escapou de minha boca. Marquei meu homem. Dividindo com ele a marca a fogo que ele fez no meu coração quando eu tinha 20 anos.

5 comentários:

  1. Muito bom gatao, dei muita risada , mas quando li "Foi quando a Priscila au-au falou... " nao me aguentei KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

    Ai meu deus viu, voce é foda....



    Leke.

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  2. M"eu"tteo... cara, isso aqui está demais! Adorei o o finalzinho... a forma que vc traçou o Cado foi incrível! Parabéns!

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  3. Ráááááá!!!! Eu tava puto da vida q nao fui chamado pra inauguraçao da villa, ai agora descubro q ja tinha uma Beyonce la. Poha, eu ia ter q sumir com a menina da festa. So nao sei se isso seria bom ou nao... hehe
    E vc, sr Grande, dando showzinho de Shaka com calça colada e tudo à mostra?? Alguem filmou isso? Eu to comprando, heheheh.
    Eu nao me lembrava desses primos ai nao. Famiglia boa hein nego.
    Cara, tua festa deve ter sido um maximo! Dps conta aki pra gnt, so pra efeito de controle, qm foi pra onde com qm, o pós-festa e tals.

    Bjao meu Grande. Adorei esse post *-*

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  4. Como o Lê falou, eu tb não lembro de vc ter contado sobre esses primos não, mas imagino que tenha sido mais uma de suas excitantes traçadas, hehehe...adorei a harmonia na familia...e o Babbo hein, tá parecendo pinto no lixo com essas italianas fogosas...rs

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  5. Cara adorei essa Priscila nome de cachorra.. é isso ao Cado.. não deixa mole não.. srrsrss

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