18 de fev. de 2011

NSP Cap 46...... Uma visita ao Lipo e ao Léo

Acordei depois de uma noite mágica com o Cado. Pus uns shorts e tênis, dei um beijo no Cado que dormia profundamente ainda perdido com o fuso horário. Abriu os olhos sem saber se era manha ou tarde. Pra mim eram 5 da madruga, meu horário de exercícios, pra ele seriam 8 da manha, tarde para ele que como eu é madrugador. Menti que ainda era noite, queria que ele descansasse do vôo de horas que pegou para me ver.
Perguntei na recepção pra que lado ficava o mar. Fiz meus alongamentos na piscina do hotel e sai correndo para a direção indicada pelo sonolento recepcionista do Hotel.
Correr me faz pensar, sentir os hormônios fluir, inundando o corpo me deixa em meditação para pensar em coisas que durante o dia corrido simplesmente me passa desarpercebido.
Pensava no carinho do Cado, pensava no quanto dei sorte na vida em tê-lo comigo, pensava em mio fratello feliz com um cara que o ama. Pensava que quero pra ele tudo que tenho. Não digo financeiramente, pois o que é meu é dele, mas quero que o Lipo um dia se sinta tão seguro quanto eu com o amor de outro. Pensava no carinho imenso que tenho pelo Léo e no seu amor sincero pelo doidinho do mio fratello. Pensava no mio babbo que sofrendo a falta da mamma trabalhava no sitio como em homenagem a ela, lembrei da forma como olha para a cuccina, oggi que a mamma não está mais lá entre seus sugos, pastas e ervas.E ri lembrando que eu e o Lipo somos tão devassos e sexuais quanto ele. Pensava no carinho da Estelita em mandar-me a sobremesa, feita de forma tão carinhosa que me pareceu ouvi-la chamar-me de menino devasso gigante, como sempre fazia em suas brigas por eu e o Lipo andarmos de cuecas pela casa. , pensava em todos meus afilhados estudando, indo felizes à escola, sentia falta de vistoriar os boletins bimestrais de cada um deles.  Me veio na memória cada amigo que fiz na vida, cada amigo que conquistei na web escrevendo aqui minha estória, Pessoas de todas as idades e lugares, gente que pensa que eu valho a pena dois minutos de papo no MSN. Engraçado! Mas penso neles com tanto carinho que me parecem amigos de longa data que ouviram meu riso e meu choro e estão sempre lá para me dar uma moral.  Estava feliz pelo Cado ter concordado em ter o Rick junto a ele e com ele dividir o trabalho estafante de um executivo. O safado ia me dar mais trabalho tentando me livrar das mariposas que cairiam matando em meu gato agora mais livre. No problem! Se ele está feliz, eu também estarei. Pensei que daqui a no máximo dois anos terei um figliolo ou uma figliola e passearei com ele nos parques, brincarei de cavalinho, pegarei e levarei na escola, ensinarei minha vida e aprenderei com ele o futuro que será dele.
O sol nascia do lado de cá do Atlântico e lembrei-me dos jogos alegres de beach voley no Porto da Barra. Minha vida inteira passou como um raio na minha mente. Agradeci cada presente que a vida me deu, cada sofrimento sentido, cada noite insone trabalhando nos motéis e quartos desconhecidos ou em mesas de escritórios fazendo o meu trabalho de fazer dinheiro.  Fui humilhado e enaltecido. Mas a vida me é generosa, talvez porque eu seja também com ela. Meu coração não tem amarguras e tenho a vida inteira para fazer o meu melhor. Ou melhor! Tenho sempre o próximo segundo para fazer meu melhor.
Achei uma praça com equipamentos esportivos e pratiquei um pouco de musculação, pensei que seria mais divertido malhar ali que numa fria academia de hotel. Terminado o treino voltei para o hotel e o Cado estava vestindo um terno. Beijei-lhe e ele ralhou comigo por não tê-lo chamado para vir comigo. Reclamou que malhou sozinho na academia do hotel. Eu sorri, dizendo enquanto o abraçava suado.
-Tava com saudades de suas broncas. De seu ralhar logo cedo.  Tira este terno que não teremos trabalho.
-Para de tentar me seduzir!
-Poxa você de terno! Tão pertinho de minhas mãos! Covardia!
-Menino chato que já acorda de pau duro! Já bateu sua punhetinha solitária?
-Punhetinha não! Olha o respeito! Já fiz minha solitária sim. Por isso tô cheio de energia. KKKKKKKKKKKKK
-Você é único meu moleque!  Pedi o breakfast aqui na suíte. Você prefere descer?
-Não, comemos aqui. Cadão! T ô pensando em ir a New York ver os meninos. O que você acha?
-Pergunta boba! Sei que você vai de qualquer jeito dar uma bronca ao vivo nos dois. Faz o seguinte. Você me põe a par das obras na Toscana. Eu sigo para a Europa e te espero. Acha que vai ficar quanto tempo em NY?
-Uns dois ou três dias. Por que não vem comigo?
-Teo! Tô afim de Manhattan não. Prefiro te esperar na Toscana.
-Então vamos jantar no Marrocos? É caminho para nós dois.
-Caralho você não cansa de aviões!
-Viajo sentado! Como é que vou cansar? KKKKKKKKKKKKKKKKK Para de ser chato! Jantamos em Tanger, no La Nabab, você adora! Eles fazem o melhor couscuz do planeta. Jantar romântico vendo de longe as luzes de Gibraltar, uma boa trepada antes do vôo.
-Tá bem. Eu topo. Putinho barato!
-Puto sempre, barato nunca! KKKKKKKKKKKKKKKKKKK
Passamos a manhã passeando pelas ruas calmas de Benguela, em alguns becos vi crianças dançando kuduro, uma dança que contaminou as ruas de Salvador. Muito divertida, mas que exige uma boa dose de sangue africano para dançar com certa elegância. Eu mediterrâneo, sou apenas um baiano metido a negão. Nunca consegui.
À tarde atravessamos metade da costa africana num vôo direto a Tanger, teríamos 5 horas para jantar e trepar. O Cado seguiria para Roma e de lá para Siena, eu faria Madrid - New York. Percebi a maluquice que tinha proposto ao Cado assim que desembarquei em La Guardia, NY, estava um caco, quase caindo de cansaço na Aduana.  Fretei uma limusine, dessas que se alugam quase a preço de taxi em NY, com a vantagem do driver ser um pouco mais educado e não xingar durante o percurso. O pobre rapaz teve que me sacudir para me tirar do sono ferrado em que cai.
Eram 13 horas quando tentei por a chave que abre o elevador do Loft no buraco e depois de algumas tentativas frustradas a porta é suspensa pelo Léo de calça moleton e um bastão de baseball na mão. Quando me viu. Eu assisti o bastão descer devagarzinho de sua mão, cair no chão enquanto ele me olhava, assustado.  Seu susto passou do riso largo que é cara dele, depois de novo ao espanto. Perguntou.
-Bigs tu veio nos visitar ou dar uma surra na gente?
-Os dois, não nessa ordem.
Ele pulou em cima de mim me deu um beijo na boca e no pescoço e saiu correndo pelo loft gritando.
-Lipo! Tamos  fudido!  O Bigs tá aqui.
Lá de cima do mezanino aparece uma carinha linda de cabelos muito encaracolados, olhos azuis e corpo de deus, vestindo uma toalha de rosto negra que deixava seu corpo branco, mais branco ainda. Deve ter sido a causa da farra que parecia ter havido.
-Whos is Bigs?
Logo atrás dele aparece o Lipo, nuzinho em pêlo. Manda o garoto para o quarto e desce escorregando pelo corrimão da escada.
-Grandotte mio!
Abraça-me com todo carinho. Me dá um beijo demorado na boca, tirando minhas ultimas forças. Desfaço-me nos braços dele. Sentir o cheiro do Lipo de novo de tão perto me fez perder todos os sentidos. Toda ira que vim treinando durante o vôo se foi naquele beijo. Quando ele me largou, senti de novo o cansaço de três noites dormidas pela metade. Falei.
Libera meu quarto, troca os lençóis que com certeza estão esporrados e manda o putinho passear. Quero dormir, não quero barulho e quero os dois bem arrumadinhos assim como a casa inteira logo que eu acordar. Vamos ter um conversa.
-Pô Bigs tá mals hein? Cansadão! Quer uma massagem meu rei?
-Não tenta me seduzir seu puto de praia. Vou descansar, e quero os dois ex-presidiários em casa quando acordar. E mais! Quero ver as provas que têm feito no curso. Não fujam ou boto a policia atrás de vocês como arrombadores.
Léo:
-Vixe Lipo! O bicho pegou! Olha a cara de mal do Bigs!
Lipo estava com os cabelos que lembravam uma peruca Black Power . Neste momento levava o garoto bonito pelas mãos e dava um beijo de despedida com um forte aperto na bunda. Passando por mim o carinha me olhou de cima abaixo, fazendo charme barato. Fiz cara de bravo.
O Lipo volta e me abre seu sorriso matador. Me abraça de novo e assanhando meu cabelo me diz.
-Relax fratello! Tava com muita saudade suas. Desfaz essa cara de bravo que vamos preparar um banho pra você. Depois aquela vitamina nojenta que tu adora, fazemos a caminha pra ti e arrumamos o barraco.  Quando você acordar vai estar inteirinho pra nos bronquear e depois fuder com a gente a noite toda.
Pensei.
A quem esse sujeito saiu? A casa tava uma zona. Parecia que o Godzila e o King Kong resolveram trepar em plena sala. Estava claríssimo que eles saíram da delegacia e fizeram a maior farra. Meus tapetes persas pareciam que tinham sido comprados num brechó. Roupas intimas de homens e mulheres jaziam amassadas no ringue de Boxe que eu mantinha todo orgulhoso no meio da sala. Em outro brinquedo meu, uma cama elástica, vi de longe umas 3 camisinhas largadas. Com certeza elas não estavam pulando sozinhas na cama. Na clarabóia que ilumina todo o loft de teto altíssimo varias bexigas de parque de diversões batiam desesperadas para alcançar o céu.  Parei de olhar ao redor, tinha medo do que veria.
Quando comecei a subir a escada para meu quarto vi uma cena que foi a ultima gota. Minha bicicleta caríssima estava dependurada pela roda traseira balançando que nem carne de açougue.
Gritei apontado para a pobre da bike que exibia um suporte atlético dependurado no guidão.
-Ma che cazzo é quello?
Pelo canto dos olhos vi o Léo correr como um ratinho calunga para trás do balcão da cozinha. O Lipo fazia uma careta que o denunciava como autor do crime.
Pulei em cima dele e agarrei as orelhas dele com toda a força.
-Figlio de una putana!  Nom cé rispetto per nessuno? Per nulla? Voglie vivere come un maiale? (Filho de uma puta, não tem respeito per ninguém nem por nada? Quer viver como um porco) Si sei viva! Mamma ti amazzava, sporco, farabuto, imbecile, stronzo di merda. (se a mãe estivesse viva te matava, porco e lá vai palavrão e tapas...)
Ele cai de joelhos gritando, pedindo “scusas” que de nada serviam. Eu estava cansado demais para continuar com aquilo. Parei e dei mais um tapa na cabeça dele. Exausto fui para quarto. Enquanto eu brigava com o Lipo o Léo mais esperto que o namorado já tinha corrido para o quarto e feito minha cama.
Quatro horas depois acordo e sinto um cheiro gostoso de comida e casa limpa. Desci usando um roupão aberto e uma cueca. Dos degraus da escada vi os dois sentados arrumadinhos parecendo college boys com as caras mais inocentes do mundo. O apartamento cheirava a limpeza. A mesa posta com requinte. Não pude deixar de sorrir vendo a cara daqueles safados de uma figa que esperavam a bronca de um pai rigoroso. Sabiam que eu estava puto da vida, sabiam que estavam errados. Ao me ver sorrindo o Lipo deu um suspiro aliviado e relaxou da posição de menino perfeito. O Léo abriu seu sorriso de garoto que sempre me encantou. Vendo os dois uma imensa ternura me invadiu o coração. Tinha ido ali para ver como iam as coisas, dar uma bronca pela prisão, falar do réveillon que eu planejava juntar todos nós na Vila da Toscana e contar-lhes da minha viagem que não teria data de retorno. Sei como o Lipo é trabalhoso e não queria deixar o Cado com todo o serviço da família. Sei o quanto ele adora o Lipo e passa por cima de tudo que o moleque apronta. Sempre se acaba de rir dos feitos do Lipo e me deixa furioso com isso. Mas eu não podia deixar as coisas soltas assim! Eu não teria paz deixando-o  soltinho em New York com tudo que estávamos eu e o Cado proporcionando a ele. Cheguei a sonhar que viajando pela Ásia eu veria noticias pela CNN de um maluco que teve um efeito de uma bomba nuclear e havia afundado a ilha de Manhattan ou derrubado o Empire States ou feito um buraco no túnel do Rio Hudson ou incendiado o Central Park ou destruído uma exposição no MoMa. A lista era imensa de desastres que o Lipo tem o talento natural de fazer apenas brincando. Seria um achado para a Al Qaeda.
Sentei na frente do sofá e tentei fazer uma cara séria. O Lipo começa.
-Vem comer Grandotte. Pedimos comida Thai. Viu como a casa tá show de bola. Até acendi um incenso no pro seu Bundinha.
-Pára de chamar o Buda de Bundinha!
O Léo sufocou um sorriso. Vei todo mansinho e sentou no meu colo, Enlaçou meu pescoço e se aninhou no meu peito como um menino que encontra o pai voltando da guerra.
-Meu Bigs! Tô tão feliz com você aqui!
O Lipo sacou o truque do namorado, afastou o Léo para uma de minhas coxas e sentou na outra fazendo o mesmo que ele. Me encheram de beijos. Me fizeram cócegas nas laterais do torso me fazendo finalmente sorrir com vontade e explodir em alegria de estar com eles. Jogaram-me no tapete, me imobilizaram e sorrindo começaram a tirar as roupas. De um salto me livrei dos dois. Havia caído em mim. Sabia que não resistiria aquele ataque por mais tempo. Precisava ser o chato primeiro. Precisava tentar pôr juízo na cabeça dos dois.
-Nem tentem seus malandros descarados. Tão pensando que sou o que?
-Você é nosso Grandotte. Disse o Lipo que estava lindo de peito nu e calcas jeans.
-Nosso Bigs! Disse o Léo que estava uma perdição de camiseta regata branca.
-Sentem os dois do lado de lá e primeiro de tudo vamos por os pingos nos is. E cadê as provas que pedi?
O Lipo tentando se defender disse:
-Grandotte temos 26 anos, cara! Você está nos tratando......
-Como moleques que eu sustento e que estão vivendo de graça na minha casa que estão tentando destruir.
-Pô Bigs, usar do poder econômico é mals! Não combina contigo meu rei! Disse o Léo com inconfundível sotaque e gírias soteropolitanos.
-Olha aqui vocês vão ouvir tudo que eu tenho pra dizer depois me dão as desculpas. Ok? Cadê a porra das provas?
Me deram as provas. Cada um com sua pastinha. Primeiro olhei as datas para confirmar que estavam todas ali. Depois fiquei de queixo caído ao perceber que a menor nota era um B – (equivalente a  nota 8 em nosso sistema) e apenas em uma delas! Fiquei todo orgulhoso dos meus lekes safados. Mas não demonstrei que minha vontade era de abraçar e rodopiar com cada um deles nos braços. Comecei a ladainha. Fingindo que era muito normal a quantidade de notas A naquelas provas.
-Lipo, Léo, mandei você s pra cá para estudarem, se especializarem na área de vocês. Tudo bem. Nisso vocês tão fazendo a parte de vocês. Estão estudando e pelo que vejo bastante. Mas puta que pariu. Vocês foram presos por uma maluquice idiota. Não se tocam que estão adultos e não podem ser pegos num flagrante bobo desses? Vocês estão recebendo um ótimo salário para estudar! Moram num lugar elegante no bairro mais sofisticado da cidade mais cara do mundo. Estão vivendo como príncipes!
Eles ficaram calados, eu continuei.
-Léo, meu querido, você sabe o quanto te amo e te admiro, Sei que é um batalhador. Ao contrario do que você disse não estou usando do poder econômico não! Estou querendo que caia a ficha de vocês e façam suas farras se cuidando melhor e respeitando uma casa que não é de vocês. Eu e o Cado fizemos isso aqui com muito carinho! Cado está sempre por aqui a trabalho. Vocês são nossos funcionários seus porras! Logo de serem pegos fudendo num parque publico, são flagrados pelo chefe de vocês na maior zona na casa deles. É  fora demais , um em cima do outro! Porra gente vocês sabem o duro que nós 3 demos para estar aqui! Lipo fratello mio! Tu sabes o quanto passei! E o que passei mio fratello foi estar longe de ti. Ficamos anos distantes para você ter todas as oportunidades!  Vocês melhor que ninguém vêm meus esforços para educar tantos quantos eu possa. Vêm os filhos das pessoas que trabalham conosco se esmerarem em comportamento e estudo para fazer valer o que têm comigo.Não deixem esta chance passar! Não se deslumbrem com o que temos agora! Tudo isso aqui é merda. Um tropeço financeiro meu e tudo isso aqui desaparece. Mas  fica apenas o que aprenderemos nessa história toda. Façam suas farras, trepem com quem quiserem, mas não percam o respeito pelo que estão construindo.
O Lipo disse-me com os olhos cheios de lagrimas.
-Tem razão Grandotte! Pensei que você viria com um papo de não faça o que faço. Falaria de grana. Mas você tá sempre certo cara. Vamos tomar mais cuidado com nosso comportamento e com sua casa. Perdoe a gente!
-Poxa Bigs! Essa foi de fuder vei. Sei que você confia e ama a gente. Vamos tomar jeito. Prometemos!
Voltei a falar.
-Tem mais coisa que quero dizer! Eu e o Cado estamos tentando terminar a reforma da ala de hospedes da vila da Toscana a tempo para que passemos todos juntos o Capo d’anno (Reveillon). Eu, o Cado, vocês o Rick e o namorado. Vou levar o babbo também. Lipão precisamos estar juntos esse capo d’anno , mas que nunca precisamos estar como babbo e você sabe que preciso de você. Posso contar com vocês? Sei que tem sua família no Brasil Léo, mas gostaria muito mesmo de ter meu caçulinha comigo.
-As férias de fim de ano são só por uma semana Bigs. Vou estar com vocês sim. Irei ao Brasil no Thankgives Day.
-Anche io fratello. Vamos estar junto com nosso babbo!
Eu disse.
-Ótimo. Tem mais uma coisa!
Depois do réveillon viajo para a Ásia e não sei quando vou voltar. Devo partir na segunda semana de Janeiro e penso que fico fora de seis meses a um ano. Lipo isso é principalmente para você. Pela amor di Dio, tenta não fazer merda, me deixa curtir minha vida um pouco. Sabe cara? Preciso viver pra mim. Quero conhecer e aprender o mundo. Bisogno di su ayuto fratello mio. Te prego! (Preciso de sua ajuda meu irmão. Te peço!)
-Poxa Grandotte! Te dou muito trabalho não é? Mas cara, não sei o que acontece, pareço um imã de desastres!
Sorri e chamei para perto de mim.
-Meu Lipo, eu te amo tanto que nem que você fosse o próprio Pesadelo eu te amaria menos. E tem uma coisa fratello sei que você me ama também. Sei que é um cara do bem. Tenho muito, mas muito orgulho de você Felipo. Você é a melhor coisa da minha vida! Sabe Lipo? Se nós ainda fossemos lavradores, se ainda penássemos de sol a sol no trabalho da terra, mas, eu tivesse você por perto eu continuaria sendo o cara mais feliz do mundo por ter você comigo. Você é doce, amigo, honesto, inteligente, realizou todos os meus sonhos. Você é minha metade fratello! É a causa e o fim de tudo que eu faço de bom.
E por fim o castigo.
Sei que voc6es vão tentar se comportar. Mas agora quero que incluam na despesas de vocês e isso saindo da grana de vocês ! As despesas com a manutenção do Loft. Pagarão as contas de água, luz, gás, calefação, telefone, internet e a diarista que a partir de agora virá duas vezes por semana e não uma só.
O Léo.
-Puta que pariu Bigs! Vamos viver pra sustentar isso aqui.
O Lipo.
-Pegou pesadão Grandotte!
Nada que umas duas calça Jeans dessas que vocês usando não pague. Bom, vocês têm a opção de sair de Tribeca irem morar no Brooklim ou no Queens por um quarto do valor. Mas se querem morar aqui vão começar a saber quanto custa. Se eu fosse vocês aceitava a oferta.  Morar no Queens ou no Brooklin não faz o povo abrir as pernas tão facim como aqui. E tem mais! Vou equipar o quarto daqui de baixo para vocês e a partir de hoje vocês vão deixar minha suíte e do Cado, livre, limpa e fechada.
-Lá se foi a hidromassagem, o banheiro duplo, o camão super king size. Disse o Lipo.
-Vocês vão sobreviver sem isso! Disse eu.  Isso vai durar até quando eu sentir que estão nos eixos. Ah! Mas um detalhe. Vamos sair amanhã pra vocês me comprarem uma bike nova. Se preparem! Deve custar uns mil e quinhentos dólares! Sei que o Cado mandou grana, espero que não tenham torrado tudo na farra, ou vão passar o resto do mês comendo miojo e nada de Starbucks, teatros, lugares da moda e festas com putos gostosinhos. Mas amanhã naquele suporte terá minha linda bike novinha.
Uma ultima coisa.
-Me fala onde fui que vocês pegaram aquele gostosim do carai que saiu daqui quando eu cheguei? Quero um pra mim também!
Eles se acabaram de rir. Não reclamaram mais, pois sabem que quando cismo com um castigo é melhor ficar quieto pra não piorar.
Terminada a sentença e vendo que eles já tinham aceitado o destino. Sorri e disse. Agora quero meus carinhos. Tava morrendo de saudades de vocês seus putos!
Eles vieram me dando o carinho e amor que sempre tive dos dois. Tiraram meu roupão e de cada eu tinha um deles me beijando. Quatro mãos passavam no meu corpo, eu com as duas tentava dar conta daqueles capetinhas que sabem trepar com uma felicidade de dar inveja a qualquer um. Deviam estar atuando bastante em dupla. Sincronismo perfeito. Não havia uma parte de meu corpo que não estivesse sendo beijada, alisada ou chupada.
O Lipo me fez ficar por cima dele e foi delicioso de novo sentir meu fratellino debaixo de meu corpo, sentir suas coxas grossas me segurando com firmeza, seus olhos me encarando com amor e volúpia, sua língua a todo momento desbravando minha boca num beijo insano. O Léo com sua boca poderosa, me lambia e mordia as costas, descia até a bunda e lá se demorava lambendo meu cu. Fazendo-me remexer sobre seu namorado meu irmão. Perguntei ao Lipo se não machucava o meu peso sobre ele.
-Não! Se você pesasse o dobro ainda seria meu Grandotte, ainda te agüentaria mexer tão deliciosamente sobre mim, sinto sua rola roçar na minha, tão dura quanto. É bom demais ter você assim!
Ele falava me olhando nos olhos com profundidade, eu me afogava naquele mar de azul claro, sua boca muita vermelha, é um sorriso em cada silaba. Sempre nos comunicamos quase telepaticamente, ele sabe o quero, eu sei o  que ele deseja. Senti sua  mão entrar com foca entre nós dois, senti quando ele segurou firme o cacete e de novo me sorrio enquanto o apertava. Eu deitei do seu lado com minhas sobre seu corpo para eu também ter o pau irmão na minha mão. E nos olhávamos com fraternidade e unidade. Assim ligados éramos uma célula única. O Léo entrou entre nós dois, meio ciumento, meio invejoso de nossa entrega um ao outro. Lhe fizemos carinhos beijando sua boca e pescoço.  Pegávamos no cacete dele e sorriamos de estarmos os três juntinhos. E me abaixei procurando a rola de mio fratello, ele se virou querendo a minha, o Léo se alternava misturando sua saliva a nossa. Eu tinha o cacete de meu irmão na boca e sabia que tinha o meu gosto. E sei que ele sabe que tenho o gosto dele. Somos o mesmo prato servido duas vezes, e duas vezes devorado com gula.
Olhamos os três ao mesmo tempo para o ringue de boxe. Sorrimos, levantamos e fomos nos jogar ali. Agora a luta seria para saber quem daria mais prazer ao outro. Lá nossos corpos viraram uma massa única, entrelaçados numa orgia de prazer, cada um tentando se entregar da forma mais livre ao possível. Como sempre eu e o Lipo riamos e conversamos. Falávamos o que queríamos um do outro, dizíamos juras de tesão, contávamos o prazer que nos dávamos.
Num movimento o Lipo me fez ficar de barriga para cima. Primeiro esfregou seu belo rabo na minha cara me pedindo a língua. E ali entrei com delicia. Como podia ser tão trepador e ter um cu tão apertado ainda? Enquanto eu lambia o Lipo o Léo me chupava a rola e vez ou outra beijava o Lipo que rindo gema sentindo prazer com minha língua. O Léo descia e enfiava o cacete do Lipo na boca. Uns minutos depois fez o Lipo ficar sobre meu abdômen e ele mesmo se fez ser chupado por mim.  O Lipo encapou o meu cacete e com o Léo segurando minha rola foi sentando devagar no seu irmão maior. Neste momento o Léo se alternava em receber meus carinhos anais e levantar-se a oferecer a rola ao Lipo.
Lipo se mexia cadenciadamente. Como novidade o Léo se sentou no meu peito, a rola do Lipo lhe roçando a bunda subindo e descendo enquanto me fudia o cacete e ele meteu esfregqava o pau dele na minha cara. O cacete do cunhadinho era uma delicia roçando meu rosto. Eu passava a língua tentando abocanhá-lo, mas era difícil com os movimentos fortes que o Lipo fazia, agora se apoiando nos ombros do Léo. Senti  o rabo do Lipo quase me estrangulando o cacete. Empurrei o Léo para fora de nos dois queria ver o belo rosto do Lipo se contorcendo de prazer. E vi seu gozo vindo junto com um sorriso. Mas eles nem pensavam em me deixar quieto. Vendo que eu não tinha gozado o Leo deu um beijo no Lipo e disse-lhe que era vez dele. Trocou a camisinha que me cobria e sentou no lugar do Lipo. Senti cada centímetro entrar nele, quando completamente dentro ele se abaixa e me beija. Diz-me.
-Agora vamos gozar juntos! Quero que me coma de quatro!
Sem sair de dentro mudamos de posição e comecei a entrar e sair já bombando. O Lipo me abraçava por trás e falava sacanagens no meu ouvido. Me lambia os ouvidos e mordia de leve meu pescoço. Ficamos assim vários minutos. Avisei ao Léo que iria gozar. Ele pediu para ficar de frango assado. Assim fizemos. Ele olhava para mim e para o Lipo, eu pingava como  uma esponja encharcada.
Gozamos os dois como bichos aos gritos.
Cai ao seu lado. O Lipo se jogou por cima de nós dois. Minutos depois estava todo animado. Falei.
Parem! Chega por hoje! Querem me matar?
O Léo diz.
-Vixe o Bigs tá pedindo menos! Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
-Tenho três sem dormir direito seu moleque. E sei que se eu me deixar com vocês me tiram o couro e viro tapete. Vamos tomar um banho e sair para jantar.
-Sushi! Disse o Lipo.
Eu
-Sushi o caralho! Quero proteína e muita. Quero carne vermelha! Quero churrasco brasileiro ou argentino. Quero sangue! Sei que não vão me deixar em paz durante a noite, tenho que ficar forte.
Léo
-Falou e disse Bigs!

2 comentários:

  1. Ai,que Alegria me dá te ler
    Aqui em SSA ta chovendo,minha alegria da noite vai ser NPSP,cine e cama.
    Abracos

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  2. Matteo adoro esse carinho entre vc e o lipo... que foda gostosa...

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