5 de nov. de 2010

NSP Cap 40.........O Jantar da cunhada

Estelita se recuperava às mil maravilhas, o Lipo ia visitá-la duas vezes dia, eu dia sim, dia não. O Cado estava querendo ir para a Toscana, onde sua família possui uma bela vila que eu apesar de amar a região sempre me senti numa casa assombrada, é muito grande! Mas estava feliz com a possibilidade de voltar à Itália e rever a mamma, o babbo. Pensávamos ficar ao menos 15 dias, estávamos fazendo uma reforma na vila, transformando os mais de 20 quartos em 10 apartamentos maiores e mais confortáveis, reformando os jardins e salões. Essa reforma já durava anos, fazíamos com vagar separando a casa em alas e os jardins em zonas. Eu ficava feliz com tal reforma, cansei de me assustar com a velha estrutura que rangia sob o sol e o frio, a mansão parecia viva.  Na verdade vou contar um segredo a vocês. Não riam! Com todo meu tamanho e dita bravura! Tinha mó paura (medo) de ficar só à noite na casa. Os corredores são imensos, quartos sem contas, e barulhos estranhos. Sem falar nas histórias contadas pelos empregados que diziam ver e ouvir a velha tia do Cado passear por sua antiga residência. Uma noite, tendo o Cado me deixado só para uma viagem rápida de negócios, fui  fazer um lanche na copa e pensei ouvir vozes. Nem contei até dois, corri para o quarto da Carmela, a governanta de lá e comecei a puxar papo, mas um papo tão besta que a certa altura ela me disse.
-Você está com medo não é?
E eu na cara mais boba do mundo, respondi.
-Que nada!
-Pode dormir aqui se quiser.
-Então tá, aceito. Por que acho que a senhora é que está com medo.
Olha que cara de pau!
A Carmela cresceu naquela Vila, tinha mais de 75 anos, conhecia cada ranger de madeira e cada ronco da velha tubulação de água. E eu ali todo enroladinho na cadeira de seu apartamento tirando onda de macho corajoso.
Corri para me adiantar no trabalho durante a semana. Para coincidir coma folga que o Cado planejava. O Lipo estava em prova e não iria conosco. O Moleque estava indo bem, era dedicado aos estudos e mantinha o Léo e a namorada patricinha. Ou seja, estava tudo indo bem para mio fratellino. O Léo um dia entrou no meu escritório com aquela cara de preciso falar.
-Diz ai meu caçulinha, que é que tá acontecendo contigo que está com esta cara de bosta.
-Nada não.
-Fala logo Léo, te conheço!
-Porra Bigs você é foda cara! Sabe véi? O Lipo tá se apegando mesmo na porra da patricinha. E agora acho que ela deu pra me cortar. Tipo ciúmes do Lipo. E ele vive paparicando a chatinha. Diz que quer dar um jantar para ela em comemoração ao final da reforma no apartamento.
-Jantarzinho? Mas, Léo? Ele ta te tratando mal?
-Não Bigs, mas sinto que às vezes ele fica meio sem graça e ela meio que de bico pra mim.
-O jantar será na minha casa?
-Com certeza!
-Então vamos nos divertir um pouquinho!
-Tá querendo fazer o que Bigs? Não quero me queimar de vez.
-Relaxa véi. Quero só mostrar pra ela o quanto você nos é querido. Quando será o rega bofe?
-Amanhã à noite.
-Ótimo! Não tenho nada para fazer, vamos entreter a cunhadinha. Kkkkkk
À noite chegando em casa comento com o Lipo sobre o jantar. Ele me diz que quer algo informal, só uma desculpa para relaxar um pouco do climão das provas. Então sugeri.
-Que tal fazermos uma boa pasta caseira. Ai sua gata já vai se ambientando com nossos costumes?
-Boa idéia Grandotte. Eu faço a pasta e você aquele Pesto show de bola que só tu fazes.
-Ok. E frutos do mar depois da pasta. Já que prefere algo informal e só convidará o Rick a esposa e o Léo, chamo o Cado e fazemos tudo por nós mesmos sem empregados e de forma bem descontraída.
O dia do jantar foi numa sexta. Sai mais cedo do trabalho e chamei o Léo para me acompanhar e se aprontar lá em casa mesmo. Quando chegamos encontramos o Lipo todo empolgado na cozinha já cortando a pasta em forma de tagliatelli. O Léo salgou os frutos de mar e acendeu a grelha no terraço. Logo em seguida chega o Rick a esposa, mais que perua, parecia estar indo a uma recepção no Palácio de Buckingham, brilhava como uma arvore dourada, cheia de jóias, sob as primeiras luzes da lua. O Cado estava com um bronzeado invejável devido as ultimas inspeções na hidrelétrica e conversávamos animados eu e ele na cozinha do terraço enquanto colhíamos o basilico (manjericão) na minha hortinha mediterrânea e quebrávamos nozes para o Pesto que o Léo e o Lipo adoravam.
Realmente eu havia notado que a namorada do Lipo estava meio que de bico para o Léo. Ciúmes na área! Chamei o Lipo num canto que fingiu que não percebia nada.
-Porra véi! Não sacaneia o Léo não que tu sabes que eu piro.
-Tô sacaneando não Grandotte, tá tudo sob controle.
-Bom Lipo se você não vai dar jeito, quem vai dar sou eu. Dopo não reclama!
-Pô Grandotte, fico todo arrepiado quando você me promete coisas assim. Ma fratello! Non so che fare piu! (não sei que fazer mais) Gosto dos dois. Preciso dos dois.
-Ok.
Servimos uns coquetéis e petiscos, antes do jantar. Conversamos enquanto uma imensa panela fervia a água da pasta e o Léo punha uns gamberetti (camarões) e vangoles na grelha, junto com uma invenção do Rick, lingüiças de peixe. (ao menos acho que foi que ele inventou! E são deliciosas!)
Fui para o balcão preparar os pratos ara servir a pasta. Prefiro servir os pratos prontos, ou a massa vira uma bela meleca. Chamei o Léo para me ajudar. O povo estava distraído entre conversas e petiscos.
O Léo me ajudava  com os pratos enquanto eu juntava os ingredientes para socar o pesto num pilão.
-Pronto Bigs os pratos estão todos no balcão. Pus o pão nos pratos pequenos. Não é assim?
-É sim Léo. Mas vem aqui que preciso de um ingrediente especial.
O Léo se aproximou de mim por trás. Dei discretamente uma boa pegada em sua rola. Estavamos atrás do balcão.
-Pô Bigs. Faz isso não ou vou ter de comer aqui atrás.
-Preciso de porra pra temperar o o prato de sua sócia.
-Como?
-Porra, esperma, gala. Ela vai comer sua porra no jantar pra largar de ser besta.
-KKKKKKKKKKKKKK, só você Bigs! Tenho coragem não véi. Se o Lipo souber disso me mata.
-Larga de ser frouxo porra! Pois ela vai provar a de nós dois. Vamos  na sauna e fazemos a ordenha.
Chegamos na sauna e dei um abraço no Léo. Mesmo ele meu caçulinha e cunhadinho preferido, sempre tive um tesão do carai no Léo e ele em mim. Rapidinho estávamos duros e com as mãos em ação na rola um do outro.
-Ih! Precisamos de um copo! Disse eu.
O Léo mais baixo que eu, correu no balcão e voltou com uma taça. Me deu para segurar e automaticamente se abaixou na minha frente apertando meu cacete na sua mão.
-Já que é pra gozar, vamos fazer direitim.
Passou a língua na cabeça de meu pau, me fazendo estremecer. Lingua quente e rápida. Abocanhou a cabeçorra e sua língua passeava com delicia em meu pau. Para ser ser mais rápido e não chamar a atenção eu ajudava com uma mão numa punheta na base e puxava seus cabelos enterrando o quanto ele agüentava na sua boca.
-Tô quase Léo!
Tive que me abaixar me apoiando na parede. Estava muito duro e o Léo não conseguiu direcionar para a taça. Gozei apoiado na parede com Léo tentando recolher toda a porra. O Léo dava crises de risos. Depois que gozei foi minha vez de cair de boca na rola no Léo que em segundos avisou que ia gozar. Juntamos tudo na taça. No limpamos e voltamos com a cara mais lisa do mundo para trás do balcão. O Léo foi todo animado com a taça querendo ele mesmo misturar com o pesto o nosso leite.
-Espera rapaz! Vamos tirar o da galera primeiro!
O moleque tava tão animado que depois que fiz três pratos ele jogou a porra toda dentro do pesto.
-Moleque filho da puta! E agora?
-Dá porra pra todo mundo. Kkkkkkkkkkkkkkkkkkk
-Então esse 3 pratos são o meu o seu e o do Cado. Tira eles aqui pra baixo e vamos fazer os outros. Porra fria ninguém merece. Sente se tá com cheiro!
-Que nada, com tanto manjericão e azeite, tudo de boa.
Servi  o prato do Cado, em seguida os outros. Daí foi só elogios ao pesto tradicional italiano. O safado do Léo se divertia assistindo o povo beber nossa porra,principalmente a patricinha, que querendo me ser simpática não parava de elogiar. Respondi.
-Parte dos elogios devem ser do Léo, se não fosse ajuda dele não ficaria a mesma coisa.
O Cado como me conhece bem, rápido percebeu meus olhares para o Léo e me deu uma olhada cruel querendo mostrar que estava desconfiado de algo.
Assim que todos acabaram e fomos servir os frutos de mar, ele veio me seguindo.
-Você aprontou alguma coisa. Diz logo o que foi.
-Pesto com porra.
-O que?
-Pusemos a porra minha e do Léo no pesto. Menos no seu no meu e no dele.
-Filho da puta, tu destes porra para meu filho e minha nora também?
-Bom Cado. Não seria a primeira vez que o Rick me bebe. E a perua sua nora também se deliciou com o pesto.O mano já conhece meu gosto e do Léo.  Kkkkkkkkkkkkk
-Você não vale nada. Por que fez isso?
-Para me divertir com a cara da cunhadinha que está esnobando o Léo.
-E qual é a obrigação dela de gostar do Léo?
-Nenhuma, mas se ela quer mio fratello vai ter que engolir meu Léozinho também. E mais! Essa patricinha e muito chata. E não fiz mal nenhum, você mesmo ouviu como ela elogiou o pesto.
-Tu é um moleque Teo.
-Ah Cado ! Pode rir véi, sei que você tá doido pra rir mesmo.
Ele tentou segurar o riso, mas, não agüentou e me abraçou. Sentia seu peito sorrir junto ao meu.
-Meu garoto, você parece uma criança! Ao menos não cuspiu ou escarrou. Safado da peste!
A noite foi bastante agradável. O Lipo uma hora vendo minha animação e troca de olhares com o Léo, veio me perguntar se eu estava armando alguma coisa, pois, estava estranhando minha simpatia com sua namorada.
-Que nada mano. Estou animado com a viagem que farei com o Cado só isso. Poxa você sempre desconfia de mim se estou sorrindo!
-Te conheço Grandotte. Tenho certeza que você aprontou uma e quero saber o que foi.
-Tem certeza?
-Está vendo? Eu sabia! Me conta!
-Maninho depois que o povo sair eu te conto. Vamos entreter seus convidados.


Continua

5 comentários:

  1. Pultaquelparel!!!!

    Grande tu eh foda! Tu eh foda, eh louco, eh sinistro, eh demaaaais!! Q ideia maravilhosa, haha. Ver a patyzinha qrendo ser simpatica, elogiando o jantar, com porra na boca, hahahah. Eu nao sei se aguentaria ficar sem rir. Mt bom!

    E onde ja se viu isso, um taludo desse ai com medinho de fantasma e casa q range? Uhmmm, boiooola... =D

    Eu beeeem ja sabia dessa historia d 'proteger a senhora Carmela'. Nosso amigo me contou isso uma vez, mas eu nem te zuei pq eu achei demais neh, rs. Agora nao te perdoo nao.
    Olha ai véi, atras de vc. Oq eh isso??? Deu medinho neh?

    Hehe, bjao mu Grande

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  2. Qual foi o sabor detectado? sei que ela deve terpecebido o sabor gostoso de frutose, pois a porra contem vestigios de frutose.
    Enfim voce é muito ardiloso. Agora esta historia de medo de ficar sozinho dentro de casa, aqui pra nos, isso é coisa de bixona !!!!!
    Adorei o capitulo 40 .
    beijos tiny jr.

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  3. KKKKKKKKKKKKKKKKK

    Ai grandao, nao tem noçao do qunto to rindo aqui imaginado vc com medo na casa e colocando porra no pesto kkkkkkkkkkkk
    Parece criança mesmo, ai ai...

    Beijao,

    Leke ;)

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  4. Tony!
    Bixona não. Olha o respeito! Dona Bichona. kkkkkkkkk! mas é cada uma! Queria ver tu naquele casao cheio de quarto parecendo a mansão do filme os Outros. Dio Santo, que paura!kkkkkkkkkkkk

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  5. Leke!

    Depois dos elogios ao pesto tô pensando seriamente em patentear o Pesto de Porra. O Pior que eu e Léo iriamos sofrer de desidratação.kkkkkk

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