3 de mai. de 2011

NSP Cap 53 .... O Loirão, a Shakka, meu niver!

Galera! Faz tanto tempo que não escrevo que tive que voltar para ler onde tinha deixado vocês. Estava morrendo de saudades de tutti. Mas como todo bom cidadão, trabalho como um mouro. Mio cuore sente falta desses momentos com vocês em que conto minhas aventuras!

Para pôr vocês a par de como estou hoje conto as novidades. Continuo morando na Europa, mas precisamente numa vila entre Firenze e Siena. Vejo cada dia mais distante o meu retorno ao querido Brasil e a minha Bahia. Sofro com isso, mas tendo vocês com quem compartilhar uns momentos isso ameniza muito meu pesar. O Cado, meu parceiro fiel, meu homem e amante. Está de mudança para cá. O Lipo mio fratellino querido continua feliz com o Léo em New York onde trabalham para as empresas e fazem um curso de MBA. Nos vemos sempre. Evito ir a NY para não testemunhar o cazzo (Bagunça) que eles fazem no meu Loft na Big Apple. Então nos encontramos em Londres ou eles vêm aqui. Aqui estão neste momento que juntos comemoraremos a Páscoa.

Voltemos ao ponto em que paramos no ultimo post. Prometi contar-lhes sobre a farra de meu aniversario em 14 de Janeiro quando fui a Manchester, Inglaterra, assistir a um show da minha Musa Shakka (Shakira). Agora mais musa que nunca, já que se livrou de um namoro de anos com o gordito De Là Rua e agora tasca o maior malho no Gerard Piqué, zagueirão do Barça, que segundo as boas línguas também curte dar uns carinhos nos colegas de time. Garoto esperto.  Garota esperta!

Logo depois do fim de ano o Cado retorna ao Brasil prometendo voltar para meu niver. Eu estava todo animadinho. Se o Cado viesse seria bello! Se não.  Minha cabeça já planejava um encontro com um modelo que eu havia conhecido numa viagem a Barcelona. Um puta de um loirão americano que já tinha me dado uns 2X0. Havíamos nos encontrado em New York e Londres e ele sempre com uma anoréxica fashion a tiracolo. Mas tudo bem. Matteozinho é um cara paciente. Sabe esperar sua vez. Nestes encontros nossos papos se resumiam a arte, viagens,  jogos de football (Futebol americano) e claro como todo modelo não deixava de falar de moda, fotos, desfiles e da mulherada em geral. Enfim papo de macho. Trabalho, esporte e mulher.

Em cada um desses encontros me sentia mais atraído pelos belíssimos olhos azuis do texano, quarterback nas horas vagas. O cara tem um sorriso de deixar qualquer macho sério como eu doidim para uma foda.

No ultimo encontro em Londres numa tarde de refrigerador esbarramo-nos em Brompton Road na saída da Harrolds, loja metida a besta de departamento, ícone dos ingleses.  O convido para um chá. Ele sorri e diz que americano não toma chá, toma cerveja.

- Então vamos a porra da cerveja! Respondo eu louco por qualquer lugar com calefação.

Atravessamos uns três quarteirões até a Kinghtsbridge. Lá entramos no Paxton Head, um tradicional pub local da região onde estávamos. Meu plano era sequestra-lo depois para um inocente sushi no Yo Sushi, rede de sushi tipo fast food encontrada em toda esquina londrina. Tem uma esteira de sushi que me deixa comer feito um tubarão branco faminto.

Quem sabe com muita cerveja, sushi, e sakê aquele rabo que eu imaginava loirinho como as portas do inferno não se abriria contente para o Matteozinho ser feliz?

Fomos andando batendo um papo animado sobre a night londrina. Paro numa bela vitrine  por uns momentos e recebo uma bolada de neve do filho da puta! Fiquei irado! Detesto neve, e neve de rua mais ainda. Olhei furioso para o sujeito e o vejo se acabando de rir da minha cara. Corri em direção dele e de repente ele perdeu aquele jeito cafajeste dele pondo as mãos na frente do peito para se proteger do touro italiano que eu tinha me transformado. Peguei o cara pela lapela do sobretudo e disse.

-You´ll  pay my laundry! Mather fuck! This is a Zegna´s topcoat.  (Você vai pagar a lavanderia filho da puta! Isto é um sobretudo Zegna!)

Ele riu feito um moleque de rua. Eu me desarmei e dei-lhe um abraço, coisa que faço sempre com amigos. Mas lógico que com ele aproveitei para sentir aquele corpão forte e deixá-lo sem graça. Americanos são meio estranhos ao contato físico de outro homem.

Ele sorriu de novo e pediu-me desculpas. Disse-me também que o soltasse, pois estávamos parecendo um casal.

Para perturbá-lo mais ainda, casquei-lhe um beijo no rosto, bem à italiana. Ele corou de um modo que me deixou duro na hora.

Chegamos ao pub e logo depois da primeira jarra de cerveja meu celular toca. Era o Lipo.

Falei.

-Parla fratello!

-Sei ocupato Grandotte? (Está ocupado G...?)

-Troppo. Sei presto. (Demais! Seja rápido)

-Ocupado a esta hora? Em Londres? Tô te sacando Grandotte.

-Va a fanculo! Chi voglie? (Va t..... que queres?)

-Tava com saudade, chamei. Ia te passar o numero do meu voo também.

Já que ele havia mudado para português o idioma da conversa, fui o mais baiano possível, já que o Brad falava espanhol.

-Então vai bater uma punheta! Me passa o numero via SMS. Depois te ligo, tô numa caçada séria.

-KKKKKKKKKKKKK, eu sabia...... És meu herói Grandotte, sempre treinando, kkkkkkkkkkkkkkkkk

-Larga de viadagem Lipo e desliga, se você visse o filezão que tenho aqui na frente você me entenderia.

-Vai lá meu Grandotte. Dopotutto chiamma? (Depois de tudo me liga?)

-Bacio, fratello.  Desliguei

Comecei a falar que meu aniversario estava próximo e iria a Manchester assistir ao show da Shakira. Disse que tinha um camarote VIP. Perguntei se gostaria de comemorar comigo, mio fratello e alguns amigos. Ele topou na hora. Como bom texano adora uma farra!

Bebemos demais. Ao menos para mim que não tenho o costume de tomar cerveja, ao menos num lugar tão frio. Minha bexiga parecia ter se tornado feminina e toda hora pedia alivio. Numa dessas volta do toillet encontro uma amiga brasileira encostada no balcão entornando todas como um baváro. Estava toda trabalhada na piriguetagem e me escolheu de vitima de sua sanha assassina sexual. Esfregava-se em mim como ua cobra. O Brad ficou todo curioso assistindo tudo do começo do balcão onde estávamos. Pedi um tempo a piriguete e fui dar uma satisfação pra ele. O cara estava entusiasmadíssimo com a animação da mulher. Perguntou-me se o apresentava.

Pensei.

“ Puta que pariu que rabo difícil da porra! Deve ter sido prometido aos deuses que morreria virgem.”

Toda vez que achava que o cara estava chegando pra mim, acontecia algo para fazê-lo escapulir. Levei-o até a garota que nos apresentou uma amiga que como ela já chamava urubu de meu loirinho.

Ficamos um tempo naquele papo besta de o-que-vocês-estão-fazendo-aqui, meu-deus-como-faz-frio, faz -tempo-que-não-vejo-o-sol. Enfim papo de turista em Londres. Foi quando notei que a piriguete 2 já estava com o mãozão quase na bunda do Brad e a piriguete 1 não tirava mais as mãos do meu peito seus olhos pareciam de um voraz predador.  Ou eu tomava uma atitude ou o placar ia ficar bem pior pra mim. Tive uma ideia!

Pedi cachaça brasileira e propus um brinde porrinha. Ou seja, uma jarra de cerveja e uma dose de pinga. Dei uma gorjeta ao bartender para por agua invés de pinga no meu, ou seria o primeiro a cair no tapete todo esporrado de neve.

Na segunda virada elas estavam à beira do desmaio. Disse ao Brad que seria mais cavalheiro nós chamarmos um taxi e mandá-las para o hotel. Como as safadas já misturavam inglês com javanês, disse a elas que o Brad precisava trabalhar cedo. Tive o cuidado de avisar ao Loirão que se ficássemos mais a coisa iria ficar vulgar demais. Kkkkkkkkkkkkkkkk.  Isso bastou para mandar as infelizes vomitarem sozinhas no quartinho de hotel onde estavam.

Pegamos um taxi e fomos comer decentemente. Recuso-me a dieta Fish and fries (Peixe com batata frita) dos pubs ingleses.

Chegamos ao Fifteen um restaurante que faz sucesso em Londres por ter o Jamie Oliver e seus recém formandos como chefs e ajudantes de cozinha. Conseguimos uma disputada mesa graças à fama do Brad. Delicia de jantar. Mas como todo restaurante chic, muito metido a francesa para me satisfazer o apetite voraz. O Loirão não acreditou quando passamos na porta de um Yo, e o convidei para comer sushi. Ele me olhou assustado.

-Não acredito que você vai comer mais!

-Vou comer muito mais Texman. Preciso de proteína. Entra e verás o que é um Leão faminto.

No restaurante a esteira do balcão não parava de exibir toda sorte de sushis e sashimis.  O Brad olhava incrédulo eu me servindo de tudo que dava bobeira na esteira. Se acabou de rir quando depois de meia hora eu disse.

-Ok! Ta bom por hoje. Que tal um gelato agora?

-Neste frio?

-Meu caro tu pensas que antes do refrigerador se tomava sorvete no verão?

-Tem razão! E esqueci que és italiano. Mas, você deve ter comido todo o cardume do Atlântico junto com os arrozais da Ásia.

-KKKKKKKKKKK. Energia para a balada. Estou prontinho para The Fabric, quero dançar.

-Holly crap! Are you the Superman? Tenho uma sessão amanhã Matteo. Tenho que dormir.

-KKKKKKKKK, Não texano sou baiano, energia de sobra  meu rei.  Falei assim em português mesmo.

Ele declinou do convite dizendo ter uma sessão de fotos no dia seguinte e que seria impossível cair na badalada e chegar de cara amassada.

Tudo bem! Não peguei, não tracei, mas estávamos amigos de infância. Conhece caminho mais perto para uma foda masculina?

Deixei no hotel dele e segui para o meu. Todo animado com a perspectiva da trepada loira e da chegada do fratello e do Léo dali a dois dias para nossa farra no show da Shaka. Ah! E já tinha um plano na cabeça, caso ele trouxesse outra anoréxica de companhia! Poria o Lipo e sua cara arrasadoramente bela no caminho. De uma coisa eu tinha certeza. Curtiria como um alucinado o show da Shakira, fecharia um ótimo negocio na manha seguinte e no mínimo daria uns malhos naquele texano de o deixar sonhando uns três dias comigo.

Só para constar. Paguei todos os pecados para com as piriguetes durante a noite no meu quarto de hotel. Sabe todo aquele sashimis e sushis comidos por gula e exibição de macheza para o loirão?  Ressuscitaram todos no meu estomago procurando o caminho de volta para o mar. Passar a noite vomitando num banheiro aquecido artificialmente é cena de fazer parte do filme Exorcista. E ainda tive que me confessar com o Cado que me ligou mais tarde e me fez contar todas as minhas artimanhas. Riu muito da minha cara. Não sem antes dar-me a triste noticia que só chegaria depois do show. Problemas num contrato que ele queria resolver pessoalmente.

Aqui se faz e paga. It´s ok! Ao menos não vou ser cobrado mais tarde por este pecadilho. Estamos quites. Eu e o destino.

Falei (teclei) nesta mesma noite com dois amigos da web. O Lê e o Rô, mas nem de longe deixei os dois suspeitarem que eu estivesse em pleno purgatório. Os safados iriam rir mais ainda da minha cara safada.

No dia seguinte tomei uma vitamina e fui dar uma corrida na esteira e treinar um pouco de boxe. País congelado esporte apenas indoor. Em seguida corri para o mercado de frutas, estava avido por frutas tropicais.

Estomago quase inteiro de novo, fígado em recuperação da esbórnia. Corri para o escritório do tal cliente com a cara bem melhor. Aguentar a city Londrina em alto trafego numa manha congelada exige menos paciência que encarar o transito matutino de Roma. Ruas cheias, mas com o povo civilizado de uma maneira que só os saxões conseguem ser. Nem de longe lembra o tormento de encarar uma manhã na 23 de Maio em Sampa ou as ruas cariocas num horário de rush. Engraçado! Os cariocas não dão a mínima para sinais de transito. Algo bem parecido com os egípcios.  No Cairo e em Alexandria eles são só enfeites de rua. Como diz uma musica da Adriana Calcanhoto. Cariocas odeiam sinais fechados, assim como dias sem sol. 

Pulei do taxi direto para entrada do prédio, rezando para não escorregar na neve.  Belíssimo prédio, conhecido como Gherkin (Pepino) um símbolo da nova city londrina. Eu , como muitos outros costumo pensar nele como um vibrador gigante. Um imenso símbolo fálico numa terra regida a décadas por uma mulher e que teve seu apogeu nas mãos conservadoras e não menos famintas que a Rainha Vitória.

Cheguei ao andar 37cheio de gás. Money sempre me deixa animadinho. Fechando este grande contrato de locação de guindastes, garantiria  investimentos  do escritório da Germânia por  pelo menos uns 3 anos. De quebra ganharia de presente o brilho dos olhinhos gananciosos do Cado. Ou seja, perdões para muitas estripulias.

Três horas depois de muita lábia, sorrisos e apertos de mãos. Minha boxer da sorte provou que tem mais poderes que dezenas de advogados chatos. Contrato fechado!

Desci o elevador já comemorando com o Cado pela minúscula tela do mobile.  Como eu previ ganhei carta branca para minha farrinha no show da Shaka.

Que mais podia sonhar? Um belo contrato fechado, mio fratello amado a chegar, minha musa se preparando para um show que eu considerava para mim. Mais que isso só o rabão duro do modelão loiro. E como estafamos falando de sonho que tal uns carinhos do Piqué? Bom. Sonhar pequeno nunca foi comigo.

Tinha reservado um quarto contiguo ao meu para o Lipo e o Léo. Fiz questão de ver o quarto pessoalmente e lá depositar um pequeno mimo que havia comprado para os dois. Um conjunto de alianças em Platina. Simples e discretas. Apenas duas faixas grossas que envolveriam os dedos dos que se comprometeram como irmãos. Na verdade uma brincadeira sincera minha, do Cado e do Lipo. Eu uso duas, uma seguida da outra no mesmo dedo, representando o Cado e o Lipo. O Lipo usaria sua segunda que representaria o Léo que como Cado usa apenas uma.

Segui de trem para o aeroporto de Heatrow. Esperava ansioso pelos moleques apesar de estar longe deles a menos de quinze dias. 40 minutos depois cheguei ao aeroporto com uma caixa do doce preferido do Léo debaixo dos braços. Uma caixa de barras de butterfinger. Uma barra de amendoim com chocolate, um doce tão doce que seria capaz de provocar diabete instantânea em qualquer ser humano normal.

Esperei 20 minutos para eles desembarcaram,  passarem pela alfandega e ver o Lipo correr feito moleque para os meus braços e logo depois sentir o gosto doce de sua língua me invadindo a boca com uma fome de glutão. Em seguido o abraço e o beijo sapeca do Léo. Ao nosso lado no portão de desembarque, duas velhinhas inglesas suportaram bem o beijo do Lipo, mas, ficaram meio chocadas com o beijo seguido Léo. Deu para ouvir uma delas dizer “Lost World”  caímos os três na gargalhada.

Chegando à estação de trem, olhei direito para o Léo que estava literalmente cor de cenoura. Perguntei.

-Que desgraça você fez?

-Fiz bronzeamento artificial. Eu estava branco demais Bigs!

Lipo

-Então ficou assim cor de cenoura. Parece que esqueceram o cara na cama de luz por muito tempo. KKKKKKKKKKKKKK

-Véi, você tá parecendo um personagem dos Simpsons. Eu disse.

-Porra Bigs! Sacanagem véi! Eu me achando o novo gostosão de London e você me sacaneando! Não basta o Lipo me chamando de Little Carrot (Cenourinha).

-KKKKKKKKKKKK. Liga não Léo, você é a cenourinha mais gostosa de Londres.

30 minutos depois descemos na estação central da city e pegamos um taxi para o hotel.

Chegando no hotel ouvi a exclamação do Lipo.

-The Dorchester. Puta que pariu Grandote, tu tá chic demais véi.

-Ah! Lipo tu esperavas menos do Bigs em pleno aniversario?

-Sabe quem estava na mesa do lado no afternoon tea de ontem? Disse eu.

-Sua musa Lipão.  A Siena Miller. Gataça  do caralho cara!

-Pegou um autografo Bigs?

-Ah! Cala boca sua Cenoura idiota!

-Se me chamar de cenoura de novo, vai ter de devolver o presente que mandamos para Itália.

-Mandaram pra lá? Me conta o que é!

-Uma super hiper mega ultra giga fashion Bike.

-Ah sei! Me deram de presente a bike que estavam me devendo. A reposição da Bike que destruíram em NY? Legal seus sacanas.

-Bigs aquilo tem o preço de uma Ferrari praticamente. Tem que valer como presente de niver também. A gente não tá no seu nível não Bigs.

-Tô brincando Léo. Vocês dois aqui comigo é o melhor presente que eu poderia ter. mas só pra conforto de consciência, as cores são legais? Mandaram um super hiper mega ultra fashion capacete ou devo morrer numa queda na estrada?

-Capacete e tudo Bigs! Nois é pobrinho mais é metido. KKKKKKKKKKKKKK.

Depois da chegada ao belo e aristocrático saguão. As bobagens do Léo de olho no bellboy, que vamos combinar era bem bonitinho. Os pulos na cama. A correria dos dois entre um quarto e outro, vendo tudo que havia para ser visto. A mão pilantra do Lipo no meu closet. Muitos beijos e abraços. Levei os dois à noite de Londres. Que de fria não tem nada, aliás, acho bem mais doida que a americana. Europeus são doidos com arte, loucos com base cultural, americanos apenas imitam a nossa loucura. Costumo dizer Plastic madness. Algo como loucura de plástico.

Deixei-os na balada. Fugi para o hotel, sabia que os dois fariam um chill-out e chegariam lá pelas 09:00 ou 10:00 hrs da manhã. Preferi me descansar para o show. Escapei sem eles perceberem e mandei um SMS avisando que nos encontraríamos para um brunch no dia seguinte. Prometi acorda-los antes das 11:00 da manhã.  Assim eu faria meus exercícios e teria tempo para um Spa. Queria estar tinindo pro loirão e pra Shakka.

No fim da tarde pegamos o caótico transito em direção ao Manchester Arena. Um frio de congelar pensamento. Estava louco para pular do taxi direto para o Stadium, devido à calefação. Tinha marcado num dos portões do Stadium com o Brad. Encontrei-o assim que cheguei. Tinha os cabelos raspados à moda militar. Mesmo sem os belos cachos loiros. O cara estava um arraso! Agora seus olhos e boca pareciam mais evidentes ainda. Como estava num camarote a entrada foi fácil, confortável e rápida. Apesar dele ter trazido uma modelete a tiracolo, tive a imensa sorte dela ser uma conhecida uma do Lipo. Já haviam se visto nas baladas em NY onde ela também morava. ponto pra mim. Estava me divertindo demais vendo a cara de desejo do Léo para o Brad. O Danadinho chegou a lamber os beiços na primeira vista. Dei um cascudo! 

Comecei os preparativos para minha refeição loira. Pedi um champagne. Adorei a animação do Lipo pra cima da acompanhante do Brad. Pedi calma ao Léo. Dei um beijo leve na boca dele. Percebi que o Brad percebeu.  Mas eu já estava na segunda taça, louco para ver a Shakka. Então Fuck him!

Uma voz avisa depois do breve  show de abertura de uma banda que eu nem sei qual era pois entrei num papo divertidíssimo com o Brad. O texano podia ser forte com a cerveja, mas estava pra lá de solto com o champagne.

As luzes se apagam. Um grito louco se eleva da plateia. Jatos de luzes circulam pelo publico. De repente todo o palco se acende e uma pequena loira de cabeleira imensa saúda o publico de Londres com o sucesso do momento. Waka-Waka.

Eu e o Lipo ao parapeito do camarote dançávamos e gritávamos feito desesperados. Como se fosse nossa ultima balada.

No intervalo do show voltei minha atenção para o Brad que parecia estar curtindo muito o show. Ele estava alto do champagne e mostrava um lindo sorriso de belíssimos dentes.

Chamei o Lipo e fiz sinal para que ele desse atenção a garota que acompanhava o loirão.

Ela cheia de sorrisos passou as mãos no peito forte do Lipo. Ele a pegou pela mão e a chamou, falando perto de seu ouvido, para dar uma volta pelo estádio.  O Léo meteu-se numa conversa atrapalhada com um grego que haviam conhecido na entrada. O inglês do grego era engraçadíssimo, ele intercalava as palavras que não sabia no idioma saxão com palavras em italiano e grego. O Léo fazia o mesmo metendo um italiano macarrônico e gírias tipicamente soteropolitanas.

Peguei o Brad e seu lindo sorriso e o chamei num canto. Falávamos de muito perto devido a altura do som. Seu hálito quente cheirando a champanhe invadiu minhas narinas. Minha vontade era de agarrá-lo ali mesmo.

Pensei ser maluquice minha, mas por vários momentos sentia sua barba rocar no meu rosto quando ele falava de perto. Eu estava vendo nisso a brecha que eu precisava. Posso estar parecendo mais maluco ainda ao pensar ter notado seu olhar em minha bunda quando eu estava de costas para ele.

Safado! Tava de olho na minha bunda! Mas fazer o que? Eu também estava de olho na dele.

Chamei-o para ir ao banheiro comigo perguntando se gostaria de dar uma volta pela arena.

Chegamos ao banheiro. Fui lavar o rosto, ele foi ao mictório. O Show estava para retornar do intervalo. Apenas dois garotos gordos lavavam as mãos no lavatório.

Eu olhava aquele bundão delicioso pelo espelho quando de repente ele se vira e me pega em flagrante. Perguntou meio que sorrindo, meio que bravo!

-Você estava olhando pra minha bunda?

Respondi.

-Acho que me flagrou quando você ia olhar a minha.

Brad.

-Quem disse que estava olhando seu traseiro?

Eu

-KKKKKKKKKKK, Brad, relaxa. Sabe cara? Tem tempo que tô afim de te dar uns pega!

-Are you nuts? I´m straight! (Tá maluco? Eu sou hetero!)

Fingi que nem ouvi sua ultima frase e encostei ele com o peso do meu corpo, prendendo-o entre eu e a parede. Ele sorriu quase imperceptivelmente. Pôs suas mãos em meus bíceps como se para afastar-me. Mas eu não senti força nenhuma naquele ato. Pus minhas mãos em sua nuca e forcei sua boca para a minha. Ele manteve sua boca fechada. Meu corpo estava mais junto ao dele. Sentia seu calor. Eu abaixei minha cabeça para alcançar a altura de seu pescoço. Chupei e mordi de forma quase bruta. Nas minhas costas senti que suas mãos o traiam pois me puxavam para junto dele. Quando voltei a beijá-lo. Ele estava transformado num lobo faminto e chupava deliciosamente minha língua que varria cada centímetro de sua boca.

O Aviso do inicio do show tocou. Continuamos a nos beijar e nos esfregar sem nos preocupar com quem podia entrar. Quase sem ar paramos o beijo e nossos olhos se encontraram. Sorrimos. Ele disse.

-Holly crap! Nunca pensei que fosse fazer isso!

-Agora que começamos vamos terminar. Disse eu.

Puxei-o pelo braço para uma cabine do banheiro. De novo o mantive preso junto a uma parede. Peguei sua mão e pus sobre meu cacete que doía de duro dentro do jeans. Ele retirou. Eu a pus de novo e ineditamente senti que ele estava tão excitado quanto eu.

Tiramos nossas camisas. Cheiro de homem. Cheiro de muita excitação! Respiração ofegante. Desabotoei meus jeans. Desabotoei seus jeans. Estávamos os dois cada um com o cacete do outro nas mãos.

Ele tem um cacete branco de cabeça muito rosada. Senti sua mão forçar meu ombro para que eu abaixasse. O puto queria uma mamada. Mas eu também queria!

Porra! Aquele grandão americano já tinha me dado muito trabalho. Não custava nada ser eu o primeiro. Sentei no vaso e engoli a cabeça do cacete cheiroso dele. Quando ele começou a se animar me segurando a cabeça, eu parei. Agora era a vez dele. E ele não se negou.

Meu cacete bateu no seu rosto. Ele passou a língua na cabeça. Com as mãos fiz com que ele a engolisse. Quase gozei!

Sabia que sendo o primeiro ele não me daria uma mamada magistral. Mas sentir aquela boca que tanto desejei me levou a loucura. Forcei sua cabeça e ele quase vomitou. Levantou puto da vida! Eu sorri e dei-lhe um beijo para calar os reclames.

Nossas calças estavam nos joelhos. Pus sua mão em meu pau e fiz com que ele começasse a me masturbar. Fiz o mesmo com ele.

Estávamos um ao lado do outro. Cada um masturbando o outro. Virei meu rosto para olha-lo. Queria seus olhos nos meus. Queria que ele admitisse para meu rosto o prazer que estava sentindo. Ele pôs a língua para fora como pedindo um beijo.

Texano gostoso da porra!

No meio do beijo ele goza e eu logo em seguida. Melamos a parede da frente. Eu não parava de espirrar porra, ele não parou de bater pra mim.

Depois do gozo estávamos arfando e suados. Limpamo-nos com papel para sair da cabine. No lavatório dois caras nos olhavam sorrindo maliciosamente! Não demos atenção. Lavamo-nos. Molhamos os rostos suados e vermelhos do orgasmo. Vestimos as camisas. Ele evitava olhar-me nos olhos. Eu disse.

-Cara! Você tá com vergonha do que fizemos?

-Matteo! Nunca tinha feito isso. Devo estar muito bêbado!

-Bêbado o caralho! Você estava era com tesão. Larga de bobagem cara! Foi bom e foi gostoso demais.

Ele sorriu e admitiu.

-É foi bom mesmo!

E mais! Quando estávamos próximos à porta ele surpreendeu-me me dando um puta beijo!

Voltamos para o camarote. Tinha ganho meu presente de aniversario! Meu suado presente.